A demência não é uma doença específica e sim um grupo de sintomas caracterizado pela disfunção de pelo menos duas funções do cérebro, como a memória e o discernimento. Ela é um declínio geral das habilidades mentais, como memória, linguagem e raciocínio e pode interferir com as atividades normais da pessoa e seus relacionamentos.
É fundamental manter a mente ativa, bons hábitos alimentares e atividade física regular, ajuda e pode retardar a manifestação de alguns tipos de demência.
Estudos científicos demonstram que exercícios regulares de alongamento e equilíbrio e amplitude de movimento são bons e ajudam no retardar do declínio cognitivo leve.
O apoio social é fundamental também para melhorar a saúde do cérebro.
Portanto, estudos indicam que existe relação entre risco de demência e a falta de estímulo físico ou mental em idosos. As pesquisar concluem que a prática regular de atividades físicas e mentais retarda o declínio cognitivo, reduzindo o risco de demência.
Exercícios físicos aumentam os níveis de uma proteína conhecida por fortalecer a comunicação entre as células cerebrais por meio de sinapses, o que pode ajudar a manter a demência sob controle. Pessoas que praticam atividade física tem mais proteínas protetoras no cérebro.
A atividade física pode reverter alterações neuropatológicas que causam os sintomas clínicos da doença.
Além de melhorar a capacidade cardiorrespiratória, promover o fortalecimento muscular e prevenir doenças associadas ao sedentarismo, a prática regular de atividade física faz bem ao cérebro dos idosos.
Os exercícios físicos ajudam a evitar a atrofia cerebral. O maior volume cerebral está associado a um melhor desempenho cognitivo. Portanto fazer exercício físico é um fator protetor contra a demência.
Prof. José Pereira da Silva