Vamos reverenciar os nossos pais: aquele que nos deu a vida, e por mais defeitos que tenham, eles também são seres humanos e têm o seu lado bom.
Nada é por acaso. Nós é que o escolhemos, antes de tudo, para fazer parte da nossa existência. A vida é o passaporte para uma dimensão mais elevada, ou seja, para a vida eterna.
É tempo de confraternização. A harmonia inicia-se no lar ,vai para o trabalho, no esporte e no lazer também não é diferente. Gratidão aos pais é essencial para harmonia. Quem nutre ódio e rancor contra eles acaba trilhando um destino infeliz.
Os pais amam os seus filhos. Quando o filho tem clara noção desse fato, tudo vai bem. Mas, quando ele não tem consciência disto, não percebe quão é maravilhosa é a vida e, assim, torna-se incapaz de aceitar com o coração dócil o amor dos outros.
Vamos viver o momento, pois o ontem já se foi e o amanhã será consequência do hoje. O que realmente existe é o agora. Vamos viver com intensidade, a exemplo dos mestres: “Quem planta colhe”. O semear, segundo eles, é opcional, mas a colheita é obrigatória.
Devemos ter gestos de amor, agindo de forma amável e, ainda, aproveitar a oportunidade desse momento, Quem sabe amanhã será tarde?! Não deixe, para mais tarde, para dar um abraço, fazer um elogio, dar um beijo e fazer um carinho.
A história nos mostra casos verídicos de perdas de entes queridos como pais e filhos que em vida poderiam ser amigos e, ainda, trocar aprendizados. Ninguém é tão jovem que não possa ensinar e, nem tão velho que não possa aprender . Desta forma, deixam os momentos felizes passarem.
Os poetas compositores nos dão exemplos com suas melodias falando da dor e, assim, sintonizam-se com lindas canções Há de se lembrar que poeta e compositor Edson Trindade fez uma música interpretada por Tim |Maia . Nela ele relata a perda de sua filha num desastre automobilístico. É só prestar atenção na letra “Eu gostava tanto de você”.
A música “Flor de Liz”, composta por Djavan, também relata muita emoção na qual ele conta um drama que viveu quando sua esposa Maria, na hora do parto, teve complicações e o médico disse que ele teria que fazer uma escolha: salvar a mãe ou a filha que ia se chamar Margarida. .E ele implorou ao médico que fizesse de tudo para salvar as duas. Mas, por fatalidade do destino as duas acabaram falecendo. Este é um dos trechos dessa música: “Do pé que nasceu Maria, nem Margarida nasceu”. E arrastou de sua alma de poeta toda inspiração como desabafo para tirar a sua dor. Há quem diga, que existe controversa,
O poeta e mangueirense Cartola, também registrou a sua imagem paterna, quando compôs uma música para a filha de Zica sua companheira que saiu ainda adolescente de casa para seguir sozinha o seu caminho. Sua obra se chama “O mundo é um moinho”.
Viva este dia dando um forte abraço e um beijo em seu pai. E para aquele que já se foi faça uma prece que, com certeza, ele te mandará muita luz.
