Júri condenou Diogo da Silva Leite pelo homicídio de Maria Clara, de um ano e três meses, em outubro de 2020
Diogo da Silva Leite foi condenado na tarde desta terça-feira, 10, a 54 anos de prisão pela morte de Maria Clara, de apenas um ano e três meses, em outubro de 2020. Diogo era padrasto da criança.
A vítima é de Pindamonhangaba, e o julgamento foi realizado por meio de júri popular em Taubaté.
Maria Clara, de um ano e três meses foi morta em 13 de outubro de 2020. A vítima segundo a denúncia, foi levada de bicicleta do bairro Araretama em Pindamonhangaba, até o Distrito de Quiririm em Taubaté, onde foi decapitada e deixada em uma área de mata às margens da Rodovia Floriano Rodrigues Pinheiro (SP-123).
Durante o julgamento, Diogo da Silva afirmou que os pais tinham conhecimento do crime e que, inclusive, o pai biológico o teria pago para matar Maria Clara.
O promotor Alexandre Mourão Mafetano afirmou em entrevista exclusiva ao Vale Urgente que não vê indícios do envolvimento dos pais e acredita em “artimanha” do réu. Os pais também negaram qualquer vínculo com o cruel assassinato da criança.
Diogo Leite foi condenado por homicídio triplamente qualificado, onde três qualificadoras foram apontadas pela justiça, (1) morte sem chances de defesa da vítima, (2) meio cruel por conta da decapitação e (3) feminicídio pela condição de enteada e o crime ser cometido no meio familiar.
A decisão cabe recurso. Mas Diogo não poderá recorrer em liberdade. Ele seguirá preso no PII de Tremembé, mesmo presídio onde Alexandre Nardoni cumpre pena pela morte da filha Isabella Nardoni.
As informações são de Rauston Naves, do Vale Urgente.