Nessas festas de final e início de ano, com jantares gastronômicos, período em que saboreamos iguarias raras, me fez lembrar uma história que sucedeu com Zé Lagosta.
Embora tivesse o apelido de uma iguaria refinada, Zé Lagosta era um garoto pobre e que acreditava na existência de papai Noel. Como o natal se aproximava, ele pediu ao seu Joaquim, um português que era dono da padaria da esquina e que sempre ajudava os mais pobres do bairro, para que entregasse uma carta ao Papai Noel. O português gostou da ideia e disse ao menino:
__ Sim, meu filho! Pode escrever que eu entrego ao papai Noel. Ele, com certeza, vai te atender.
A carta continha o seguinte teor:
“ Papai Noel, eu não quero presentes, como brinquedos ou bens materiais. O que eu quero do senhor são quinhentos reais, para que eu possa pagar as contas de luz e de água, para que não sejam cortadas por falta de pagamento. Esse dinheiro também é para fazer a cesta básica do mês. Eu sei que o senhor é um velhinho muito bondoso e, vai conseguir resolver o meu problema”. Depois, ele entregou a carta ao seu Joaquim e ficou aguardando a resposta.
O português abriu a carta e a mostrou aos seus fregueses. Pediu a colaboração de todos para que ajudassem o pobre menino, e ele conseguiu arrecadar somente a metade, duzentos e cinquenta reais, em razão do natal estar muito próximo.
O envelope lacrado foi entregue ao Zé Lagosta, que pulando de tanta alegria foi correndo para casa contar o dinheiro. Depois escreveu uma carta de agradecimento e a entregou ao seu Joaquim. Essa carta dizia o seguinte:
“Papai Noel, eu tinha certeza, eu sabia que o senhor não me deixaria na mão. Mas, fique esperto com esse português F D P. Dos quinhentos reais que o senhor me mandou ele pegou duzentos e cinqüenta reais”. Oh!Oh!Oh!Oh!Oh!
Desejando um feliz natal a todos leitores, quero deixar uma mensagem de Bráulio Bessa com emocionante Poema de Natal.
Que você nesse NATAL entenda o real sentido da data que veio ao mundo um homem bom, destemido.
que o dono da festa não possa ser esquecido…
Olhe repare, vindo lá do polo norte num trenó cheio de luz,
Papai Noel é lembrado muito mais do que Jesus,
Oh! balança incoerente, onde um saco de presente pesa mais do que uma cruz…
Eu sei, que dar presente é bom, mas bom mesmo ser presente, ser amigo, ser parceiro, ser o abraço mais quente, e permitir que nossos olhos não enxerguem só a gente…
Que você nesse momento faça uma reflexão, independente de crença, de fé, de religião, pratique o bem sem parar, pois não adianta orar sem existir ação…
Alimente um faminto que vive no meio da rua, agasalhe um indigente coberto só pela lua…
sua parte é ajudar, e o mundo pode mudar, cada um fazendo a sua…
Abrace um desconhecido, perdoe quem lhe feriu, se esforce pra reerguer um amigo que caiu e tente dar esperança para alguém que desistiu…
Convença quem está triste que vale a pena sorrir, aconselhe quem parou que ainda da pra seguir e pra aquele que errou dar tempo de corrigir…
Faça o bem meu povo, faça o bem por qualquer um, sem perguntar o porquê, parece fora de moda, soa meio que clichê, mas quando se ajuda alguém, o ajudado é você…
Que você possa ser bom começando de janeiro, e que esse sentimento seja firme e verdadeiro, que a gente viva o Natal todo ano, o ano inteiro.