Durante fala na Cúpula da Amazônia, Gustavo Petro disse que o discurso progressista deve estar “sintonizado com a ciência”
O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, criticou o fato de os países da Cúpula da Amazônia não incluírem na carta final do encontro um ponto sobre a redução da exploração de petróleo na região.
O colombiano ainda defendeu que o assunto seja debatido mesmo que não esteja na carta final do encontro.
Para Petro, a política não consegue “se destacar dos interesses econômicos que derivam do capital fóssil.”
“É muito difícil para os latino-americanos pensar agora que nós que vivemos do petróleo, do carvão, do gás, especialmente a Guiana, e agora, o planeta precisa deixar de usar o petróleo, o carvão e o gás”, disse o presidente da Colômbia.
Segundo Gustavo Petro, é mais fácil para os líderes de direita negar a necessidade sobre energias limpas, mas pontuou que lideranças progressistas deveriam estar sintonizadas ciência.