O MAGNETISMO NOS EUA: A trajetória de Yonara Rocha (parte 2/3)
• Erna Barros
O livro de Jacob Melo sobre depressão foi, então, um trabalho em conjunto dos dois, ele no Rio Grande do Norte, e ela com seu grupo na Flórida.
Yonara – Quando ele disse “pode mandar sua parte do livro”, eu respondi “vai fundo, publique esse livro, o trabalho é seu”. Surgiu então esse livro maravilhoso que tem ajudado tantas pessoas que é “A Cura da Depressão pelo Magnetismo”.
Com mais bagagem e estudo teórico e prático, Yonara vê o crescimento da procura por tratamento, outros pacientes e outras doenças, e decide ampliar o grupo de magnetismo. Em 2011 a Casa Espírita que ela frequentava não aceitou os tratamentos com magnetismo e foi assim que ela decidiu abrir a instituição Broward Spiritist Society.
Yonara – É uma Casa Espírita fundada na união do Magnetismo e do Espiritismo. Temos trabalhos de auxilio pelo magnetismo, usamos nas reuniões mediúnicas atendendo aos espíritos com os passes. Estamos lá até hoje trabalhando e levando a frente o Magnetismo junto ao Espiritismo.
Vórtice – Você tem uma trajetória de muita pesquisa. O que o grupo tem pesquisado atualmente?
Yonara – O grupo pesquisa os casos que são tratados. E os casos são os mais variados, todos são tomados como pesquisa. Dou completa liberdade aos magnetizadores para usarem bastante o tato, sentirem e tentarem ver o que eles conseguem perceber e anotar as suas percepções na ficha dos pacientes. O que sempre falo para os magnetizadores do meu grupo é que olhem sempre para o paciente com senso de pesquisa, para descobrir a origem do problema. Pois precisamos tomar cuidado para não trabalhar somente nos efeitos, mas buscar também a causa. Essa é a postura do nosso grupo. Atender o paciente com esse sentimento de pesquisa.
Perguntada sobre o olhar dos Centros Espíritas americanos com relação ao magnetismo, Yonara nos revela que não existe centro espírita 100% americano. Por algum motivo, a Doutrina Espírita não vingou nos EUA. Todas as instituições existentes em solo Estadunidense são de brasileiros que se mudaram e se instalaram por lá.
Vórtice – Você percebe um olhar dos Centros Espíritas americanos em relação ao Magnetismo diferente do olhar brasileiro?
Yonara – Os problemas do Brasil são os mesmos dos daqui. As manias do Movimento Brasileiro passam para todos daqui. De todos os que conheço, somente três, aqui na Flórida, em Orlando e em Massachusetts são os que trabalham com Magnetismo. O resto é o mesmo problema que vemos nos Brasil: a proibição de alguns oradores, certos “pode, não pode”. Os oradores que vem do Brasil trazem manias e ideias e acabam plantando alguns preconceitos com relação ao Magnetismo.
Vórtice – Quais outros trabalhos que você tem desenvolvido?
Yonara – Estamos traduzindo um livro do Barão Du Potet, Magnetismo e Magia, o último livro escrito pelo barão. Esse livro foi traduzido para o inglês, então nós pegamos a parte em inglês para traduzir e já estamos finalizando o trabalho. Estamos na reta final dessa tradução. É um livro diferente, em relação aos livros do Barão, no qual ele faz experiências demonstrando o poder do fluido magnético e o que ele pode fazer além da cura, além do passe. Acho que será muito interessante. Estamos com esse foco para depois buscar outros materiais que estejam à disposição em inglês para fazer outras traduções.
• Retirado do Jornal Vórtice ano VIII, nº2, julho-2015.
O MAGNETISMO NOS EUA: A trajetória de Yonara Rocha (parte 2/3)
ago 09, 2018Bruno FonsecaColuna Espírita (Agê)Comentários desativados em O MAGNETISMO NOS EUA: A trajetória de Yonara Rocha (parte 2/3)Like
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