• Erna Barros
O magnetismo tem se tornado uma prática cada vez mais estudada por pesquisadores de todo o mundo. O estudo de suas técnicas e resultados são objetos de pesquisa principalmente na comunidade espírita brasileira, mas atravessam fronteiras quando o estão nas mãos de grupos sérios que buscam o crescimento desta ciência. Nos Estados Unidos, por exemplo, o Broward Spiritist Society situado no Estado da Flórida, tem desenvolvido tratamentos magnéticos e estudado caso a caso as doenças tratadas por seu grupo de magnetizadores. Hoje, a coordenação dos trabalhos está sob responsabilidade de Yonara Rocha, mineira de Governados Valadares que mora nos EUA há 25 anos.
Vórtice – Como foi seu contato com a doutrina espírita?
Yonara – Meu primeiro contato com a Doutrina Espírita ocorreu quando eu comecei a namorar meu marido, Luide, que é nascido em família espírita. Minha mãe teve um problema de saúde e ele me convidou para ir a um Centro Espírita com ele, mais ou menos em 1988 ou 1989. Depois nos casamos e nos mudamos para cá (EUA) em 1990, e aqui encontramos um grupo espírita com o qual nos reuníamos em casa mesmo para estudar a doutrina. Após alguns anos fazendo isso, encontramos um grupo que tinha aberto uma Casa Espírita e começamos a frequentá-la.
Em 2002, já em contato com a Doutrina, Yonara tem a oportunidade de encontrar Jacob Melo em uma palestra. Na época ela não sabia, mas esse encontro contribuiria muito para o avanço do Magnetismo.
Yonara – Eu já havia lido um livro chamado Magnetismo Espiritual. Quando Jacob chegou, fiquei encantada com sua palestra e lembro que perguntei a ele: você não acha o passe na Casa Espírita muito rápido? Ao que ele respondeu: “Sim, poderia ser muito mais elaborado”.
A partir daí, Yonara começou a manter contato com Jacob por e-mail. Esse contato a ajudou no grupo que ela havia aberto há algum tempo, chamado SOS Depressão, que prestava apoio a pessoas com essa doença. Até então, o grupo não tinha o magnetismo como meio de tratamento dos pacientes.
Yonara – Era um grupo de apoio, pois nos EUA encontramos muitos casos de depressão. Quando eu escutei uma palestra de Jacob sobre depressão, comecei a desenvolver e aplicar passes nesse grupo. Comecei sozinha este trabalho, pois ninguém se interessava e lembro que aplicava de 8 a 10 passes um atrás do outro. Tive uma fadiga fluídica e resolvi convidar outra pessoa para ajudar a atender os pacientes e estudar o Magnetismo junto à depressão.
Após esses estudos práticos, os resultados positivos começaram a aparecer. Entusiasmada, Yonara inicia um trabalho em conjunto com Jacob, buscando desenvolver e divulgar ainda mais o Magnetismo como alternativa de tratamento à depressão.
Yonara – Fui uma grande incentivadora do livro que Jacob escreveria. Ele havia me dito que só escreveria o livro se eu também escrevesse, pois éramos nós dois que estávamos trabalhando com a depressão na época. Eu concordei em escrever o livro com ele, mas no fundo, eu sabia que não iria escrever, mas deixá-lo escrever, pois a missão era dele e ele tinha mais capacidade de escrever que eu. Mas nós desenvolvemos técnicas juntos, como a importância do perpendicular na fase 2 do tratamento da depressão, que descobri aplicando passes no grupo.
• Retirado do Jornal Vórtice ano VIII, nº2, julho-2015.
O MAGNETISMO NOS EUA: A trajetória de Yonara Rocha (parte 1/3)
ago 08, 2018Bruno FonsecaColuna Espírita (Agê)Comentários desativados em O MAGNETISMO NOS EUA: A trajetória de Yonara Rocha (parte 1/3)Like