• Roni Ricardo Osorio Maia – Volta Redonda/RJ
Face 119 anos da desencarnação de Dr. Bezerra que se dará em 11/04/2019, apresentaremos aos leitores um recorte do capítulo V – O fraternal Dr. Bezerra de Menezes, constante em nosso livro Lenitivo à dor, dedicado ao benfeitor de escol – Adolfo Bezerra de Menezes Cavalcanti (1831-1900), cujo tratamento dispensado aos doentes do corpo e espírito é o Amor. Desde a infância, em nossa cidade natal, acostumamos a ver seu nome em um abrigo espírita; em nossa memória seu nome ficou como referência. Na fase adulta e nas lides espíritas aprendemos a respeitá-lo, por sabermos de sua envergadura moral e espiritual, além de ser um trabalhador da última hora, fez da caridade a essência de seu estágio nas terras brasileiras, e continua em espírito.
Na vida pessoal junto à família há momentos marcantes de Dr. Bezerra em nossos caminhos e, no nosso lar, principalmente, através dos vários insights insólitos de nosso filho em relação ao estimado doutor, que ora comentamos. As dádivas, desse Espírito abnegado, marcaram nossa existência; demarcaram-nos também o espírito em intensa identificação; embora saibamos que não existe o acaso, pois, desde que, nos debruçamos sobre as obras e palestras sobre a estimada médium Yvonne do Amaral Pereira há quinze anos, o médico dos pobres, projetou-se ainda mais em nossa mente, o desvelo e carinho dedicados por ele à sua protegida Yvonne é de se emocionar! Dessa forma, ao falarmos e escrevermos sobre a dor, um médico de tal porte, seu legado e assistência incomum aos doentes e desvalidos não poderiam ficar à parte. Dr. Bezerra, esquecido dele próprio, possuía como prioridade o doente e qualquer dor que o sofredor carregava, fosse de ordem íntima ou corpórea.
Com o nosso filho, muito pequenino, em tratamento através da homeopatia, naquele tempo, devido à bronquite asmática possuíamos os remédios homeopáticos prescritos, até para o caso de uma crise mais aguda, era uma série de soluções hidroalcoólicas para a devida medicação. Aconteceu, certa vez, uma forte crise e a criança não estava bem, com a respiração ofegante sinalizava muita preocupação; o contato para o acompanhamento médico não foi possível. Nessa época as ligações telefônicas não eram ágeis, optamos, então, por fervorosa prece, sem nos atrevermos a medicar.
Mas, como os pais que se desvelam sob suas crias, pedimos a Deus, a Jesus e lembramo-nos do Dr. Bezerra… Sim, o fraternal espírito poderia nos orientar! Sob o influxo de inspiração benéfica, reunimos sobre a mesa os frascos dos medicamentos adotados pelo homeopata que medicava a criança. Oração feita, e nos foi apontado qual remédio deveria ser ministrado. Nosso pedido fora acatado e sentíamos mediunicamente a interferência espiritual naquela situação. Após horas decorridas, o pequeno já bem restabelecido, o médico retornou o telefonema e antes de perguntar-lhe sobre o medicamento o profissional indicou e confirmou a dosagem da mesma medicação inspirada, que fora de fato aplicada, após a prece.
Há momentos em nossas vidas em que todas as alternativas foram tomadas, todos os procedimentos empreendidos, mas, a prece é o recurso ímpar de nossos momentos aflitivos, somente a oração sincera poderá nos devolver as condições seguras e ordenadas para uma boa resolução!
Logo, caros leitores, confiemos nas alternativas e meios do invisível para nos auxiliar, seja pela prece, inspiração, ou, atuação bondosa de nossos amigos em romagem terrena.
O Fraternal Dr. Bezerra de Menezes
abr 10, 2019Bruno FonsecaColuna Espírita (Agê)Comentários desativados em O Fraternal Dr. Bezerra de MenezesLike