Há pessoas que vivem mais com o lado esquerdo do cérebro. Tudo na vida delas é arrumadinho, detalhado e certinho. Cada par de meias ocupa sempre o mesmo lugar na gaveta. Tudo é organizado. Tão organizado que essas pessoas não enxergam o mundo ao seu redor. Enxergam cada detalhe da árvore, mas são incapazes de ver a floresta.
Por mais inteligentes, sistemáticas e perfec¬cio¬nistas que sejam, elas vão passar a vida inteira ganhando salário mínimo como caixa de uma lojinha no centro da cidade.
Por outro lado, existem aquelas pessoas que passam o dia todo sentadas ao redor de barraquinhas de bijuteria, nas feiras hippies. Elas são sonhadoras, têm preocupações sociais, lêem grandes filósofos, mas, muitas vezes, não têm nem casa para morar. Elas desenvolveram apenas o lado direito do cérebro: veêm a floresta, mas não con¬seguem ver a árvore.
Isso mostra que, para ser bem-sucedido na vida, é preciso trabalhar com os dois hemisférios cerebrais: o esquerdo e o direito. Mas, de modo geral, as pessoas costumam sair da escola trabalhando muito com um único hemisfério cerebral: ou são muito metódicas e pouco criativas, ou têm muita criatividade sem qualquer sentido prático.
A diferença é esta: quem, no seu dia-a-dia, conseguir integrar os dois hemisférios cerebrais, aumenta a in¬te¬li¬gência e percebe mais oportunidades na vida.
Prefira um helicóptero!
• Quem dirige um carro, consegue ver o detalhe da estrada que está à sua frente, mas não consegue ver o que está atrás do morro.
• Quem pilota um avião, consegue ver o que está atrás do morro, mas não consegue ver o detalhe da estrada.
• Quem anda de helicóptero, vê o que está atrás do morro e, ao mesmo tempo, pode focalizar o detalhe da estrada.
Em resumo:
Para movimentar-se na vida, prefira um he¬li¬cóptero. Só ele lhe dá, ao mesmo tempo,
a capacidade de focalizar o detalhe e ter uma vista panorâmica de tudo à sua volta.
Você sabia que a habilidade de focalizar o detalhe e o conjunto, ao mesmo tempo, é uma característica das pessoas bem-sucedidas?
Nem oito nem oitenta
dez 17, 2018Bruno FonsecaLair RibeiroComentários desativados em Nem oito nem oitentaLike