Os noticiários da semana tem como tema principal a Amazônia e a sua preservação.
Vamos aproveitar e cuidar da nossa região, que é linda, e vamos resgatar as belezas do nosso Rio Paraíba do Sul de outrora, onde havia muita água, um verdadeiro rio mar, que corria serpenteando por esse vale encantado, entre os paredões da Serra do Mar e da Mantiqueira, onde o verde era mais verde, o azul mais azul, onde um tapete esverdeado acompanhava o majestoso rio com as plantações de arroz.
Os pescadores viviam à beira do rio, e peixe tinha de variadas qualidades, como dourado, piaparas bagre, traíra, lambari e uma infinidade de espécie. Uma biodiversidade rica comandava o ambiente, flores e frutos, pássaros canoros e animais raros que hoje estão em extinção.
Conta a lenda que Tupã (sol) mandava seus raios de luz incentivando o Piraquara à pesca.
“Joga a rede depressa é de Tupã a promessa, tem peixe à beça por lá”.
A lua iluminava o rio e através da mãe d´água, fazendo uma chuva de prata. Tupã era apaixonado por Jaci (lua). E, Jaci acabou se entregando ao amor de Guaraci, um índio guerreiro.
Foi quando Tupã chorou de agonia vendo a traição de sua amada, a lua__, como versejou o poeta nas “Lendas do Rio Paraíba”. E, Tupã acabou se suicidando e se atirando no rio, onde o rio transformou a suas águas cristalinas em sangue, prevendo o futuro do nosso Rio do Paraíba do Sul.
Foi, então, que começou a decadência do nosso rio: Os peixes foram desaparecendo, a poluição começou a invadir o leito do rio. Somente o homem poderá recuperar essa dádiva do criador, para voltar a ser um dos lugares mais belos do nosso país.
Vamos nos conscientizar e cuidar de nosso Vale encantado; vamos denunciar àqueles que poluem o nosso rio. Enfim, vamos seguir exemplos como os japoneses que após o tsunami recolheram a poluição e reconstruíram tudo novamente.
Assistimos pela TV pessoas idosas recolhendo pequenas sujeiras com pinças, demonstrando o amor que têm por seu pedaço de chão.
O Vale do Paraíba é um dos lugares mais bonitos do nosso país, uma terra fértil, um clima de dar inveja ao mundo e, principalmente, por estar localizado no macroeixo, entre as duas maiores cidades do Brasil__, Rio de Janeiro e São Paulo.
Apreciei um painel com a paisagem do Rio Paraíba do Sul, em que um poeta anônimo descreveu em quatro linhas as belezas do lugar.
“Os fluxos de Deus são perfeitos;
Não há como competir.
Seus fluxos não possuem emendas
Somente linhas sensíveis da criação”.
