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segunda-feira 25 novembro 2024
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Natação e superação

Várias vezes na minha coluna esportiva, divulguei a ilustre paratleta Larissa da Silva Oliveira.
Larissa é filha de Luiz Antonio de Oliveira e Rosana Aparecida Silva de Oliveira. Nascida na cidade de Pindamonhangaba, no dia 24 de abril de 1996.
A história de seu nascimento foi complicada, prematura de 8 meses, teve uma irmã gêmea, que infelizmente não resistiu ao parto.
Larissa ficou 21 dias internada na U.T.I. da Santa Casa de Pindamonhangaba. Com 7 meses sofreu paralisia cerebral e o diagnóstico dos médicos foi triste, ou seja, ela iria ter vida vegetativa numa cama.
Começou a fazer várias sessões de fisioterapia na esperança de uma evolução.
Com 2 anos sofreu cirurgia na perna esquerda. Quando completou 4 anos outra cirurgia na mão esquerda e com 6 outra, novamente na perna esquerda.
Não desistiu de ser feliz pois com 7 anos começou a nadar na Escolinha de Natação João do Pulo, também em Pindamonhangaba.
Com 10 anos integrou a equipe P.N.E. (Pessoas Portadoras de Necessidades Especiais), quando iniciou suas participações em várias competições elevando o nome da cidade e conquistando resultados importantes.
Recebeu o convite para fazer parte da turma de natação do Taubaté Country Clube, tendo como treinador Prof. Luciano Diniz. Aceitou, no ano de 2013.
Continuou desenvolvendo bem a natação e atualmente está em 2º lugar no ranking do Circuito Loterias e Caixas.
Esta grande paratleta está cursando o 8º semestre na FUVIC (Fundação Universitária Vida Cristã), em Pindamonhangaba, no curso de Educação Física.
Larissa falou dos seus planos para o futuro: “Hoje pratico o medley (4 estilos) e peito. Estou ocupando o 2º lugar no ranking do Circuito Loterias e Caixas. Pretendo fazer Pós-Graduação em Psicomotricidade, com o objetivo de trabalhar com pessoas deficientes”.
Ela foi homenageada pela Planathlon nos anos de 2014, 2015 e 2016.
Está no Projeto Esporte para Todos, idealizado pela Secretaria de Esportes de Taubaté.
Superação e conquistas é o dilema na sua vida cotidiana.

 

Por Rogério Abifadel Haik