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domingo 24 novembro 2024
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Mortes no Brasil vão superar nascimentos daqui a 29 anos

Em 2047, serão registrados 2.349.527 nascimentos e 2.364.398 óbitos no território nacional, aponta IBGE
O número de mortos no Brasil vai superar o de nascimentos no ano de 2047, exatamente quando a população brasileira vai parar de crescer ao somar 233.233.670 habitantes.

Os dados, revelados por um estudo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), projetam que, daqui a 29 anos, serão registrados 2.349.527 nascimentos e 2.364.398 óbitos no país.

Para 2018, a estimativa do IBGE aponta que o Brasil vai fechar o ano com 3.003.585 de bebês e 1.349.693 mortes. Atualmente, a população brasileira é de 208.494.900 habitantes, sendo 101.971.173 homens e 106.523.727 mulheres.
Bebês nascidos em 2060 viverão seis anos mais que os de hoje.

De acordo com as projeções da pesquisa, a quantidade de óbitos tende a saltar para 2.722.232 em 2056. No ano, é esperado que o Brasil tenha 230.805.223 moradores e 2.199.622 nascimentos.

Em 2060, último ano das projeções, a população brasileira deve ser de 228.286.347 habitantes, com o número de nascimentos 35% menor do que as 2.856.059 mortes esperadas para o ano.

Regiões
Na análise individual por regiões, o Norte é o único espaço territorial do país onde as mortes não vão superar os nascimentos nos próximos 42 anos.
Apesar disso, a expectativa é de que o número de novos bebês no local caia 21%, ao passar de 330.156, em 2018, para 260.237.
O Nordeste, por sua vez, é a única das áreas territoriais do Brasil na qual o número de óbitos não vai dobrar até 2060. A quantidade anual de mortes, no entanto, deve superar o volume de nascimentos na região daqui a 28 anos, em 2046.

Número de idosos no Brasil deve dobrar até 2042
Já o Sudeste se destaca como a primeira das regiões do país a ter mais mortes do que nascimentos, o que deve ocorrer em 25 anos, segundo o IBGE. O estudo aponta que, no ano de 2043, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Minas Gerais somarão 96.849.859 habitantes, 942.817 nascimentos e 943.801 mortes.
No Sul, o número de óbitos supera o de nascimentos em 2045 e, no Centro-Oeste, a curva será invertida somente em 2054.