• Astolfo O. de Oliveira Filho – Revista Virtual O Consolador
Por que existem no planeta Terra tantas misérias?
Sabemos que os mundos dividem-se em cinco categorias e que nos chamados mundos de expiação e provas, que é a atual condição da Terra, o mal predomina. Essa é a razão por que neste planeta o homem vive a braços com tantas misérias.
Na Terra, diz o Espírito de Santo Agostinho, os Espíritos em expiação são, se assim se pode dizer, seres estrangeiros, indivíduos que já viveram em outros mundos. Mas, informa ele, nem todos os Espíritos que se encarnam neste globo vêm para cá em expiação. Os povos considerados selvagens são constituídos de Espíritos que apenas saíram da infância espiritual e que na Terra se acham, por assim dizer, em curso de educação, para se desenvolverem pelo contato com Espíritos mais adiantados.
Existem ainda no planeta grupos de indivíduos semicivilizados, formados por esses mesmos Espíritos num estágio um grau acima de progresso. São eles, de certo modo, raças indígenas da Terra, que aqui se elevaram pouco a pouco em longos períodos seculares.
Estas informações de Santo Agostinho, que compõem o cap. 3 do livro O Evangelho segundo o Espiritismo, de Kardec, obra surgida em abril de 1864, foram de certo modo confirmadas pelo autor do livro Voltei, psicografado na década de 40 do século passado pelo médium Francisco Cândido Xavier.
Segundo essa obra, mais de metade dos habitantes da Terra situam-se na condição de Espíritos bárbaros ou semicivilizados, o que explica a existência de tantas mazelas no mundo em que vivemos, fato que não teria nenhuma justificativa se excluíssemos da análise a tese das vidas sucessivas e a lei do progresso, dois princípios fundamentais do Espiritismo.
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Como explicar pela visão espírita as doenças e as condições miseráveis de muitos seres humanos?
Na Terra estamos sujeitos a provas e expiações. A lei de causa e efeito rege nossos destinos, como Jesus teve ocasião de explicar em mais de uma ocasião.
Muitas doenças e condições de vida miseráveis não passam de provas solicitadas pelos próprios Espíritos, quando fazem sua programação reencarnatória, visto que sabem eles perfeitamente que riqueza e pobreza nada mais são do que provas importantes em nosso processo evolutivo.
É evidente que essas condições podem também dar-se por expiação. Jesus não disse que todo aquele que se exaltar será humilhado? Pois bem, quando os talentos nos vêm às mãos e não nos tornamos dignos deles, pode ocorrer que numa outra existência corpórea eles nos faltem.
Assim é que o fazendeiro desumano, duro, que não respeita seus servidores, virá a nascer em ambiente semelhante ao que ele impôs aos subalternos.
A existência difícil, diz o Espiritismo, é mais profícua ao desenvolvimento espiritual. Eis por que muitos pedem a oportunidade de vivenciá-la, olhando mais do alto seus verdadeiros interesses. O materialista pensaria o contrário, mas os cristãos, tanto quanto os espíritas, não são materialistas.
Misérias e Doenças
mar 14, 2019Bruno FonsecaColuna Espírita (Agê)Comentários desativados em Misérias e DoençasLike
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