O Ministério da Saúde declarou o fim do surto de Febre Amarela no Brasil, durante coletiva de imprensa realizada na manhã de quarta-feira, dia 6. Desde o início do surto, foram confirmadas 261 mortes causadas pela doença e 777 casos, sendo que o último diagnóstico foi computado em junho. O boletim epidemiológico contabiliza o período de 1º de dezembro de 2016 até 1º de agosto de 2017.
O ministério ressalta que a vacina da febre amarela é a medida mais importante para prevenção e controle da doença e apresenta eficácia de 95% a 99%.
A imunizçaão só é contraindicada para menores de seis meses, pessoas imunossuprimidas e com grave alergia a ovo.
Desde abril, o Brasil adota o esquema vacinal de dose única para toda a vida, de acordo com as recomendações da OMS (Organização Mundial da Saúde). Por isso, quem já foi vacinado contra febre amarela em algum momento não precisa de dose de reforço.
Ainda segundo o ministério, a vacinação é a melhor forma de prevenir o surgimento de novos casos no próximo verão, período com maior probabilidade de ocorrência da febre amarela. Para conter a transmissão da doença, o ministério enviou 36,7 milhões de doses da vacina aos Estados brasileiros, ao longo deste ano, além de liberar R$ 66,7 milhões para controlar o surto e reforçar a assistência. A região Sudeste concentrou a maioria dos casos de febre amarela desde o ano passado, com 764 diagnósticos confirmados.
Influenza
O ano de 2017 também registrou baixa circulação de influenza no País, informou o ministério. O número de casos teve redução de 81% em relação ao ano passado. Neste ano, foram vacinadas 51,8 milhões de pessoas contra influenza, uma cobertura de 87,5% do público-alvo definido pelo ministério.