Jurista esclarece os fundamentos do benefício e destaca dificuldades na vigilância dos presos
Milhares de presos deixaram o sistema penitenciário, nesta semana para a saída temporária em função dos Dia dos Pais. Condenada a 39 anos de prisão por matar os pais, Suzane von Richthofen deixou a Penitenciária Santa Maria Eufrásia Pelletier, a P1 feminina de Tremembé, na última quinta-feira, dia 9, para a saída temporária.
Muitos casos em que os presos fogem do sistema carcerário e cometem crimes gravíssimos levam a sociedade e especialistas a questionar os critérios desse benefício e a sua eficácia no processo de ressocialização.
Para o especialista em Direito Penal e sócio do escritório Cury & Cury advogados associados, Rogério Cury, falta maior vigilância dos presos. “Ele explica que o direito é importante para a reinserção social, mas há falhas graves na concessão, que muitas vezes é feita sem a garantia de monitoramento”.
As saídas temporárias são realizadas tradicionalmente em seis ocasiões: Páscoa, Dia das Mães, Dia dos Pais, Dia das Crianças, Finados e Natal/Ano Novo. Elas duram até sete dias.
A saída é um benefício concedido aos presos do regime semiaberto que tem bom comportamento.
Além de Suzane, outras detentas também deixaram o presídio para a saída temporária, entre elas, Anna Carolina Jatobá, condenada pela morte da enteada Isabela Nardoni.
Milhares de presos deixam a penitenciárias para saidinha do Dia dos Pais
ago 11, 2018Bruno FonsecaBrasilComentários desativados em Milhares de presos deixam a penitenciárias para saidinha do Dia dos PaisLike
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