Levantamento considerou salários, 13º, PLR, Vale Alimentação, abonos e processos judiciais pagos neste ano
Os 11.737 trabalhadores e trabalhadoras do setor metalúrgico injetarão mais de R$ 1,1 bilhão (R$ 1.153.677.969,26) na economia de Taubaté até o fim deste ano. O levantamento, do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) contabilizou salários, 13º, PLR (Participação nos Lucros e Resultados, Vale Alimentação (VA), abonos diversos e processos judiciais.
A maior parte do total do montante (83,3%) tem origem nos salários. Em seguida vem o 13º, que representa 6,25%; depois a PLR (5,95%); VA com 2,25%; processos trabalhistas (1,99%) e abonos diversos (0,26%).
Para o presidente do Sindmetau, Claudio Batista (Claudião), o montante mostra a importância que os metalúrgicos e metalúrgicas têm para a economia da cidade. “Nossa categoria movimenta um grande volume de recursos na economia, ajudando a manutenção de empregos de outros setores, principalmente nos pequenos comércios do município.”
Claudião afirmou ainda que a valorização da remuneração dos trabalhadores e trabalhadoras metalúrgicos é uma pauta permanente do Sindicato. “Com isso, nossa expectativa é grande para 2024, com uma participação ainda maior da categoria. Nossa campanha salarial avançou muito na questão do vale alimentação que foi ampliado nas empresas e implantado nas que ainda não tinham.”
A economista do Dieese, Renata Belzunces, que é assessora do Sindmetau, afirmou que, com esse montante, a categoria metalúrgica, mais uma vez, mostra a sua força na economia regional.
“Força essa que pode ser creditada à organização sindical histórica e à defesa do emprego formal e das condições de trabalho com boa remuneração”, declarou Renata.
Metodologia
Os dados do levantamento dos salários e do 13º foram obtidos por consulta às bases do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
A partir do estoque da RAIS (Relação Anual de Informações Sociais) de 2021, foram acrescidos os saldos do CAGED de 2022 e 2023 até o mês de setembro.