Os trabalhadores do transporte público e da maior parte das indústrias de Taubaté, no Vale do Paraíba, paralisaram as atividades nesta sexta-feira, 14 de junho, integrando a Greve Geral. Os ônibus da empresa ABC, a única que faz o transporte público da cidade, não saíram da garagem.
Nas indústrias dos distritos do Una e Piracaganguá, dos complexos Ford/GE e Volkswagen (VW), os trabalhadores também aderiram à greve geral. Na avaliação parcial do presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Taubaté e Região (Sindmetau), Cláudio Batista, o Claudião, a paralisação na cidade teve êxito.
“As empresas dos dois distritos estão paradas, bem como a Usiminas, Daruma, Daido e Schenk. Posso dizer que o setor metalúrgico está com 95% de adesão à greve geral”, disse Claudião. O presidente do Sindmetau disse ainda que trabalhadores de outras categorias, como químicos, alimentação, construção civil e refeições coletivas engrossaram a paralisação contra a reforma da Previdência, contra os cortes na educação e contra o desemprego.
O diretor do Sindicato dos Condutores do Vale do Paraíba, José Roberto Gomes, parabenizou os trabalhadores do setor de transporte em Taubaté. “Eles estão cientes do que está acontecendo no Brasil. Temos que lutar contra a reforma da Previdência.”
Na luta contra os retrocessos, Gomes destacou a união das centrais sindicais. “Foi muito importante essa união para a greve geral. Temos que mostrar que estamos indignados com a retirada de direitos, promovida pelo atual governo.”