Foto 1 – Apresentação de artistas asiáticos em algumas cidades do Brasil
Número artístico é modelo de harmonia humana em show entusiástico
Tibério de Sá Leitão – Jornalista
Um cenário de luz e cores, a constância de movimentos rítmicos e expressões da arte circense proporcionam a cultura e o bem-estar. Emoção do espetáculo – a comunicação instrumental – quesito diário da vida.
A criação de um propósito de aprendizagem seria, democraticamente, uma metodologia destinada à formação da pessoa humana. A cultura corporal, com fins de lazer, exprimir afetividade e sentimentos promovem a manutenção da saúde.
Comum a qualquer outra atividade lúdica, o malabarismo, também, dinamiza o córtex cerebral. Área responsável pela visão de movimento dos objetos, localização gravitacional e de espaço. Amplitude da concentração, lateralidade, conceito de segurança e disciplina. Claro que é dispensável a prática de sair por aí, aleatoriamente, fazendo malabarismo.
Conceituado um dos criadores da Teoria da Informação, o matemático Claude Shannon, (1916-2001), é autor do “teorema dos malabares” que relaciona o tempo entre os objetos que ficam no ar, em referência, ao tempo que os artefatos permanecem nas mãos dos malabaristas.
Eis a prova considerável da velocidade, do movimento das mãos, no valoroso êxito dessa atribuição. A fórmula do teorema: (F+D)H=(V+D)N, sendo a letra F, o tempo do objeto no ar; D é o tempo do objeto que fica na mão; H, a quantidade de mãos em movimento; V, o tempo em que a mão está vazia e N, representa o número de objetos arremessados no ar.
Em aspecto de acrobacia, essa dinâmica de exercícios se posiciona à frente da história de apresentações circenses. Há relatos encontrados, na China Antiga, através de pinturas que sinalizam impressões milenares de equilibristas, acrobatas e contorcionistas.