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segunda-feira 23 dezembro 2024
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Malabaristas – Equilibrismo, Matemática e Acrobacia

Foto 1 – Apresentação de artistas asiáticos em algumas cidades do Brasil

Número artístico é modelo de harmonia humana em show entusiástico

Tibério de Sá Leitão – Jornalista

Um cenário de luz e cores, a constância de movimentos rítmicos e expressões da arte circense proporcionam a cultura e o bem-estar. Emoção do  espetáculo – a comunicação instrumental – quesito diário da vida.

A criação de um propósito de aprendizagem seria, democraticamente, uma metodologia destinada à formação da pessoa humana. A cultura corporal, com fins de lazer, exprimir afetividade e sentimentos promovem a manutenção da saúde.

Comum a qualquer outra atividade lúdica, o malabarismo, também, dinamiza o córtex cerebral. Área responsável pela visão de movimento dos objetos, localização gravitacional e de espaço. Amplitude da concentração, lateralidade, conceito de segurança e disciplina. Claro que é dispensável a prática de sair por aí, aleatoriamente, fazendo malabarismo.

Conceituado um dos criadores da Teoria da Informação, o matemático Claude Shannon, (1916-2001), é autor do teorema dos malabares que relaciona  o tempo entre os objetos que ficam no ar, em referência, ao tempo que os artefatos permanecem nas mãos dos malabaristas.

Eis a prova considerável da velocidade, do movimento das mãos, no valoroso êxito dessa atribuição. A fórmula do teorema: (F+D)H=(V+D)N, sendo a letra F, o tempo do objeto no ar; D é o tempo do objeto que fica na mão; H, a quantidade de mãos em movimento; V, o tempo em que a mão está vazia e N, representa o número de objetos arremessados no ar.

Em aspecto de acrobacia, essa dinâmica de exercícios se posiciona à frente da história de apresentações circenses. Há relatos encontrados, na China Antiga, através de pinturas que sinalizam impressões milenares de equilibristas, acrobatas e contorcionistas.