2017 já era para ter sido um ano de recuperação do país, com aumento,inclusive, do nível de empregos. Nada aconteceu. O Brasil passou 2017 aos trancos e barrancos. Mas o brasileiro é um forte, passou pelo tsunami do ano passado, e encarou 2018 como uma promessa de melhora. Haveria reforma previdenciária, muito mais emprego e o PIB- Produto Interno Bruto- ia passar dos 3%.
Ledo engano. Camelamos em 2017 e estamos camelando em 2018. As reformas pretendidas pelo governo não sairam do papel. A corrupção não foi controlada. O emprego nem deu as caras, e o PIB, coitadinho, cuja previsão estava em 2,6%, agora já está em 1,6%. Desempregados são 12 milhões de pessoas. O único emprego que surge é o informal, quando o trabalhador vira patrão de si mesmo, e fica sem qualquer garantia trabalhista. Garantia trabalhista também é um grande problema. Porque o trabalhador está custando cada vez mais caro e o patrão está cada vez mais pobre – aliás, verifica-se um estranho fenômeno: o patrão tornou-se empregado de seu empregado, pois trabalha para pagar seus salários e encargos, nada ficando (ou muito pouco) para si mesmo.
2018 já é um ano perdido. E já se diz que a luz no fim do túnel só vai aparecer em 2022.
Mais um ano perdido
jun 29, 2018Bruno FonsecaNotícias e SignificadosComentários desativados em Mais um ano perdidoLike
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