Domingo dia 12, há uma comemoração muito especial: o Dia das Mães. Logo pela manhã, ela acorda e ora por nós, e toda atarefada trata de preparar nosso café da manhã, nosso almoço, e com os cuidados com a casa para nos dar conforto.
Ela Preocupa-se conosco 24 horas por dia. E, muitas vezes, tiramos- lhe o sono e o sagrado descanso. Tudo pelo amor. O amor de mãe é mesmo divino! A mãe é corajosa e capaz de trocar a sua própria vida pela vida de um filho.
Recentemente, li uma história que me comoveu e que foi contada por um amigo. Um garoto, aos 7 anos, percebeu sua mãe pela primeira vez. Ele já estava ficando um rapazinho e já não queria que sua mãe o levasse a escola em seu primeiro dia de aula.
Ele se achava forte e suficiente para enfrentar os desafios da vida.
Mesmo depois de algumas semanas descobriu que ela ainda estava lá pronta para defendê-lo, não só daqueles garotos brutamontes que praticavam “bulling”, como também das dificuldades que tinha em matemática.
E quando completou 14 anos, ele mais uma vez a matou. Ela queria impor a ele regras e limites que lhe impediam curtir a sua vida em sua plenitude.
Mas, logo no primeiro porre ele infelizmente a redescobriu viva. Foi quando ela não só o curou da ressaca, como impediu que ele levasse uma surra do pai.
Aos dezoito anos, achou que tinha matado sua mãe definitivamente.
Entrou na faculdade e foi morar em uma república. Ele se envolveu em política estudantil, onde sua mãe jamais teria espaço.
Ledo engano, pois se sentiu tão inseguro e não sabia qual rumo a seguir. Aí voltou pra casa materna. Único espaço possível de guarida e compreensão.
Aos 23 anos, se deu conta de que a morte materna era possível, porém iria acontecer lentamente. Foi quando se cansou, e decidiu abandonar tudo e seguir em frente e ser totalmente dono de seu destino. Ele se casou e, assim, nasceu a primeira filha. E aí reaparece a figura materna que agora tem outra denominação, a de avó.
Ele tinha a impressão de que a morte dela seria bem demorada. Aos poucos foi se sentindo mais distante e cada vez mais dono de si, mesmo que a intervalos regulares. Sua vida desempenhava papéis importantes e únicos. Papéis que só ele podia protagonizar. Mas o final dessa história, ao contrário de que ele sempre imaginava, foi ela quem definiu: Quando menos se esperava, ela decidiu morrer. Assim, sem mais, sem menos, sem pedir licença ou permissão, sem data marcada, ou ocasião para despedida.
Ela simplesmente se foi, deixando uma lição de que mães não são para sempre. Ao contrário do que ele imaginava: são as mães que decidem o quanto está eternidade pode durar em vida, e o quanto ficará relegado à eterna saudade.
Nessa história percebi que a vida pode ser longa para alguns e curta para outros. O Dia das Mães é um dia muito especial para se fazer uma reflexão. Descobri também que devemos amar incomensuravelmente nossas mães e também nossos semelhantes, enquanto estivermos nesse mundo terreno. Como versejou o grande poeta Nelson Cavaquinho: “ Me dê as flores em vida, me dê sua mão amiga, para alimentar os meus aís, depois que eu me chamar Saudade, não preciso de vaidade, quero preces e nada mais”.
E quanto a Mãe , nunca sabemos quando ela vai querer partir . Fica o vazio que jamais será substituído. Quem tem sua Mãe “ame-a!”. Não espere ela partir para lhe dar AMOR.
Mãe, sem dúvida, é o símbolo da Vida. Mãe é única.