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sexta-feira 27 dezembro 2024
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Literatura em gotas – Simbolismo Francês

O Simbolismo francês do século XIX deu grande contribuição a poesia europeia do início do século XX. Acontece uma revolução vanguardista que leva a ruptura com a poética tradicional ampliando as possibilidades da poesia.
Assim como no romance, a poesia do século XX faz uma ruptura com as regras tradicionais. Tendo como objetivo conquistar um universo poético de harmonia e beleza, enquanto a poesia se converte também em instrumento para reconhecer o lado oculto do mundo real.

No início do século XX ainda existem o decadentismo e o esteticismo, tendo o escritor Gabrielle d’Annunzio (1863-1938) como maior expoente.

Na França, os discípulos de Mallarmé desenvolveram a poesia pura, tentando chegar a essência das coisas.
Paul Valéry (1871-1945) desenvolveu a poesia intelectual de estrutura arquitetônica.

Paul Claudel (1868-1955) buscou o classicismo que podemos perceber em Cinco grandes odes e Cantata a três vozes.
Charles Péguy (1873-1914) seguiu a trilha do classicismo. Escreveu muitas obras entre as quais: Clio, O mistério dos santos inocentes, O pórtico do mistério da segunda virude.

Na Alemanha temos Rainer Maria Rilke (1875-1926) escritor refinado, possui um misticismo de riqueza metafórica.

Os símbolos representam o mundo interior. Escreveu Novos poemas, O livro das horas, Sonetos a Orfeu, Cartas a um jovem poeta.

Na Irlanda temos William Butler Yeats (1865-1939) escreveu poemas patrióticos Em sua poesia encontramos um misticismo enigmático e uma linguagem simbólica. Ganhou o Prêmio Nobel de Literatura em 1923.

O grego Constantin Kaváfis (1863-1933) tem poemas em lírica culta e propagador da civilização helenística. São poemas refinados. Existe uma compilação de seus poemas em duas coleções intitulada Poemas.

Prof. José Pereira da Silva