Remontam ao primeiro milênio a.C. os mais antigos textos chineses, a maioria de viés religioso como o I-Ching, ou filosófico , como as obras de Confúcio ou dos taoístas Lao Tsé e Chuang Tseu.
A poesia apresenta caracteristicas singulares, em razão das particularidades da língua chinesa, que possibilitam várias leituras dos textos, tornando-os assim misteriosos e sugestivos. Além disso, trata-se de um gênero de enorme tradição, que começa com as figuras antigas de Chu Yan ( séculos IIIIV a.C) e ao Qian (séculos IV-V). O século XVIII é a idade de ouro da poesia.
O teatro é, desde o século XIV, uma instituição da vida chinesa. As tramas em rosa (simples no começo, mas progressivamente complexas) combinam-se com comentários em versos e canções. A montagem é fortemente codificada e ritualizada.
A narrativa não se consolida até o final do século XIV, com a História dos três reinos, de Luo Ben, de argumento histórico. Os titulos clássicos são: Viagem ao Ocidente, de Wu Cheng’en (século XVI), de viés fantástico, A ameixa do vaso de ouro, de Wang Shizhen (século XVII), entre o realismo e o erotismo, e o romance de amor O sonho do papelão rubro, de Cao Zhan (século XVIII).
Literatura em gotas – Literatura Chinesa
mar 06, 2020RedaçãoFé e RazãoComentários desativados em Literatura em gotas – Literatura ChinesaLike