A vida humana assemelha-se ao processo evolutivo de uma planta. Quando a semente é jogada na terá, começa a etapa da germinação, crescimento, colheita.
No dia 17 de julho faleceu a Professora e historiadora Olga Rodrigues Nunes de Souza. Sua vida germinou, frutificou e chegou o tempo da colheita. Momento de sua passagem desta vida para a eternidade.
A partida foi tão repentina que ainda não nos acostumamos devidamente à ideia de sua falta. Nos faz lembrar os versos de Manuel Bandeira: Meus olhos, meus ouvidos testemunham: a alma profunda, não”.
Como dizia Ernest Bloch; “Há um sonho embrionário residindo no interior de cada pessoa”. A Profa. Olga tinha muitos sonhos que através de muito trabalho e dedicação realizou.
Lembrando o cronista Luís Martins: “O homem não é mais que sua vida porém muito menos que seus sonhos”.
Esta despedida de seus parentes e de seus amigos não haverá de ser jamais um acalanto de silêncio porém expressão de uma presença bondosa entre nós. Tinha retidão de caráter.
Formada em História na Universidade de Taubaté lecionou em várias escolas do Vale do Paraíba. Incutiu em seus alunos o gosto pela História principalmente da história do Vale do Paraíba. Muitos alunos posteriormente fizeram o curso de História.
Filha de Otavio Rodrigues de Souza e Otília Nunes de Souza. Fez licenciatura em História na Universidade de Taubaté. Na USP estudou no Departamento de Comunicações e Artes (ECA). Sempre voltada aos estudo da história, da cultura e das artes. Defensora do Patrimônio Histórico do Vale do Paraíba.
Entusiasta do turismo histórico, foi pioneira na pesquisa sobre a história dos bairros rurais de Taubaté e seu potencial turístico.
Prof. José Pereira da Silva