Nos últimos dias, o brasileiro deu uma demonstração negativa de si mesmo. Ao passar quase 10 dias com uma greve que dificultou obter combustível, remédios, gêneros alimentícios, houve comerciante que mostrou o pior lado que uma pessoa pode ter.
O preço da batata, que era R$ 2,90 antes da greve, subiu para R$ 8,00; a gasolina, que era R$ 3,90, subiu para R$ 4,90, o preço do quilo do pãozinho subiu, gêneros alimentícios, como o arroz, também subiu de preço- e o leite? Enquanto produtores jogam leite fora culpando a greve, nos supermercados o produto já tem cota: dois litros por cliente.
Por que? Primeiro porque o brasileiro é um analfabeto político. E segundo, porque a lei que ele mais obedece é a Lei de Gérson. Em vez de correr aos postos e supermercados, deveria ter diminuído o consumo e engrossado a fileira dos grevistas: assim, o preço podia baixar. Ao contrário, comprou tudo que estava à venda, pagando os preços remarcados, e sem nem questionar.
O comerciante brasileiro lançou mão da Lei de Gérson e quis levar vantagem. Subiu os preços, cobrou caro do vizinho, do amigo, enfim, de todos. Em Taubaté também tivemos disto: gasolina a R$ 9,90. Vamos ver se a inflação do Temer vai ficar em menos de 1%…
Levar vantagem em tudo
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