Nós brasileiros necessitamos que um filho de Deus, católico, evangélico, candoblecista, judeu, budista, ateu, consiga uma comunicação com o criador e pergunte-lhe, com respeito, veneração, de que tipo de barro foi feito o nosso querido presidente Bolsonaro.
A ciência, através de pesquisadores da NASA, ITA, Laboratórios da comunidade europeia afirmam que os elementos biológicos, colhidos durante a limpeza do local da facada, aplicada no barrigão presidencial contém material genético do tempo da composição do mundo.
A sua carga de oxigênio foi extraída de um brilhante chamado Urstra, um general louco, tarado, maníaco, psicopata e, nas horas vagas torturava filhotes de dinossauros. O hidrogênio lambuzado pelo seu projeto de corpo, gás mais leve que a pluma, deu-lhe a afeição de um ser elaborado no campo da patetice. O nitrogênio, tirado ao ar saturado dos sorrisos dos maníacos, deu-lhe um reservatório de ódio, raiva, antipatia, olhar destemperado, boca atrevida e o sorriso de um ser humano indefinido.
O dia em que a geleira Onial, lar dos arctotheruim, um urso enorme, rompeu sua forma, desfazendo-se em água, o rato maléfico juntou meio quilo de cálcio, distribuindo-o na receita que compôs o nosso presidente. O resultado desse acréscimo exagerado levou Bolsonaro acreditar que é um atleta nato, forte, irresistível, destruidor de vírus, bactérias, amigos, amores, paixões.
Esse é o motivo de sua perpétua sublimação, ou seja, substituir os sentimentos básicos por cavalos, motos, jet skis, paraquedas, e um jumento vindo da região deserta do grande Ki-roga, um areal gago, cara de bandalho, cínico e cúO bruxo Bentiago, morador da caverna da carência encontrou na entrada da noite, uma carcaça de caranguejo-tartaruga jogada aos pés de uma Karomia, árvore que procurava selar a existência da vida e da morte, neste chão de terra. O mago encheu as mãos de potássio misturando lentamente na formação do péssimo militar, deteriorador da disciplina, que chegaria à presidência de um país embalado pela tristeza.
O potássio agitou os seus músculos, seus elásticos internos chutaram a traseira do Guedes, do Dória, de alguns militares; no entanto, esses gestos levaram-no aos braços do Centrão, dos interesseiros, da Covid, amor secreto de sua vida, aos vetos que nunca foram vetados, ao governo que nunca governou.
Ao entardecer do feriado dedicado aos lobos, da época dos tironossauros, uma barata gigante uniu-lhe as veias com enxofre, causando uma enorme explosão de fúria, ao português mal falado, ao descontrole, a cara de bebe implorando para trocar a fralda.
Na entrada da primavera, caminhando num grupo de homens sem sapiens, entrou numa imensa plantação de girassóis e abobora, perdeu a cabeça e devorou centenas e centenas de sementes da flor e do legume. Engoliu com sua ganância centenas de fósforos, componente que o levou a Santa Catarina, endoideceu em Camburiu, caiu do cavalinho de madeira no parque infantil de Beto Carreiro, pescou peixinhos de lata, todos coloridos, com vara de pescador de sonhos, mas, emitindo um grito enorme largou o anzol, saindo em disparada. Na ponta do anzol havia uma lula, sorrindo, querendo beijá-lo na nuca.
Por fim, ao término do dia, tomou dois goles de elétrons, misturados com os noventa por cento do vermelho negativo e dez por cento do abacate esverdeado e positivo. Os cientistas, no relatório final da pesquisa afirmam que Deus não lhe soprou o ar da vida, mas levou oito horas para desentupi-lo, pois os seus intestinos congestionaram-se com sua própria alma.
Prof. Carlos Roberto Rodrigues