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segunda-feira 23 dezembro 2024
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Leitura de Taubaté – Bolsonaro, Covidão 19

Era dia de festa,
Sem bolos, salgadinhos, bebidas.
A causa da festa era um problema histórico.
A frota de Cabral partiu com 9 naus,
3 caravelas, 1.500 marinheiros.
Todos dançavam sobre os oceanos.
O porto de Restelo, em Lisboa,
Local de partida chorou sem causa própria.
Da frota de Cabral, falando das mortes anunciadas,
Morreram mais de 1.000 marinheiros,
Assassinados por um índio chamado Bolsonaro, o Covidão 19.

Diogo Alvares Correia,
Apelidado de Caramuru,
Resolveu morar na Bahia.
Biologicamente, segundo contam,
É o pai do Brasil.
Casou-se com a índia Paraguaçu.
Teve vários filhos homens.
Um dia, fazendo amor na praia,
Deu uma bobeada,
Fato que gerou uma filha. Única filha.
Todos os filhos homens,
Por problemas tropicais,
Tem o sobrenome de Rachadinhos.
Caramuru e toda a sua descendência,
Foram mortos por um índio aimoré chamado Bolsonaro,
O Covidão 19.

Ele chegou para ser o primeiro bispo do Brasil.
Seu nome de batismo, registrado em cartório,
Era Pedro Fernandes Sardinha.
Ele chegou com noventa tripulantes,
Todos foram presos pelo cacique Bolsonaro, Covidão 19.
De noite houve passeata de motos.
Durante o dia, houve passeio de jat ski.
De madrugada, Bolsonaro,
O Covidão 19 comeu o bispo Pedro F. Sardinha.
O bispo morou no Palácio da Alvorada,
Por mais um ano, muito feliz
Ao lado do Bolsonaro, Covidão 19.
Hans Stadem foi capturado
Pelo cacique Bolsonaro, Covidão 19.
Para fugir da antropofagia
Fotografou o índio Flavio Covidão 19
Recebendo metade do salário dos tupinambás.

Bolsonaro, Covidão 19,
Sem pensar um minuto,
Entregou Fabricio Queiroz para ser devorado pelos Aimorés.

Pero Vaz de Caminha, escrivão.
Caminhou por Camboriú,
Por um período breve de 6 horas.
Para recuperar as forças
Devorou três quilos de chocolate e tomou um litro de café.
Nas empresas do filho de Bolsonaro, Covidão 19.
Depois retornou às Índias,
Sendo devorado por um tal de Lira,
Instrumento de uma corda só.
Assim, de noite, no Palácio da Alvorada,
A ordem é: Um coma o outro.

Prof. Carlos Roberto Rodrigues