Todos os homens são livres, estão vivendo no mundo, amparados pelo direito de pensar, ouvir, manifestar-se, enjoar-se de um rosto, um perfil, uma história. Por outro lado, a partir do nascimento da humanidade, da sua evolução, convivemos com seres humanos dotados e construídos a partir de suas verdades pessoais, psicológicas, culturais, educacionais. Essa caminhada, às vezes, nos coloca diante de alguns humanos que, por vários motivos, nos causam repugnância motivada pela sua inépcia, grosseria, violência gestual e falta de domínio da revelação da loucura, transmitida através do olhar, dos movimentos corporais, de sorriso preso, por algum motivo, ao universo dos primatas.
Quando Jacques Felix chegou às terras de Taubaté, um anjo apareceu-lhe em sonos e, como sempre acontece, profetizou que o nosso país, um dia, seria governado por um genocida e, quando esse momento chegasse, o povo de Taubaté saberia sentir nojo do homem e do cargo que representa.
O momento, o instante, a profecia chegaram através de um relevante desejo do destino que, por causa de uma facada mal dada, o retirou dos debates, e sem a voz, exposição de ideias, o genocida não foi revelado. O genocida, que o anjo tentara mostrar a Jacques Felix, é o nosso presidente Jair Bolsonaro, pai de três filhos que são 3 unicórnios transviados, portanto, alunos que estão se preparando para “genocidar” a juventude que está chegando com o título de eleitor.
O termo genocida não é velho, nasceu na década de 40; sai criação andou pela Grécia onde recolheu a palavra “genos”, significando raça, etnia. Depois, por meio de um esforço mental, foi buscar no latim o termo “cide”, carregando um sentido pesado, isto é, morte.
Meu povo de Taubaté, não esqueça que, nessa próxima eleição, não temos o direito de votar num genocida chamado Bolsonaro. Ele é um genocida diferente, exemplo único no universo, pois adora ser devasso, desabusado, desaforado; adora uma chacota, um deboche, um escárnio, um sarcasmo, um troça, tendência ao chistoso e a imbecilidade.
Esses adjetivos referem-se ao estuprador de galinhas na infância, quando atendia pelo sintético nome Bolsonarinho; ao amante da vaca “Borboleta”, no sítio do senhor Fernandes e atendia pelo detame de Bolsonarovircum, quando foi preso no exército e conhecido pelo nome de Capitão Bolsonaro e, por motivos de força maior, foi expulso do exército, entrou na vida pública, começando a se preparar para matar mais de 600 mil pessoas.
Na hora do voto, quando a urna eletrônica mostrar o focinho de Bolsonaro, lembrem-se dos seus comentários de genocida preparado e convicto, sobre a pandemia.
No mês de junho, numa cidade desse Brasil, disse: “Pessoas da direita usam cloroquina, as de esquerda devem “tomar tubaína”. A sua tendência genocida não perdoa nem os seus capachos de direita, pois a cloroquina não tem poder nem especificidade científica para combater o vírus, caso em que grande parte da direita será exterminada. A esquerda, também formada por brasileiros e com direitos constitucionais garantidos, tomam tubaína. Além do extermínio, está satirizando, humilhando um produto que é brasileiro, feito por uma indústria brasileira e, além de tudo, é a bebida preferida da mãe do presidente.
Com outro espaço geográfico, com sua voz horrível de Bolsonaro iletrado, disse: “O Brasil tem que deixar de ser um país de maricas, e enfrentar a pandemia”. Esse nosso presidente quase analfabeto não sabe, nem por sonhos, que o termo “maricas” pode significar efeminado, homossexual, um fofoqueiro e medroso. No entanto, é também o diminutivo de Maria, mulher de José, um carpinteiro de Nazaré. A ignorância do presidente não pode ser medida, pois a numeração existente não reúne condições para classifica-lo, estampa-lo numa estatística que cataloga a burrice internacional.
Em outro município ou entrevista para TV, pronunciou as seguintes palavras: “Temos que enfrentar os nossos problemas. Chega de frescura e de mimi. Vão ficar chorando até quando!” É a mensagem de um mastodonte fêmea da época do mioceno. A palavra frescura, na sua essência, realiza uma aproximação de algo imbuído de temperatura normal para um ponto agradavelmente frio. O seu emprego no leque da popularidade encontra-se com a noção de melindres, feminilidade, referências que sua imagem de Brucut não consegue absorver. A palavra “mimi” atua como uma onomatopeia, a sua funcionalidade indica uma proximidade com choro, ladainha cantada na roça. Porém, na sua estrutura pode representar uma lamúria, um lamento, pranto ou lenga-lenga. Nesse caso, é evidente que o presidente usou o termo no sentido de lenga-lenga, o que ele era craque em praticar quando esteve preso.
Meu povo de Taubaté, no momento do seu voto, não se esqueça que Bolsonaro perguntou: “Vão ficar chorando até quando”. Vote em qualquer outro candidato, que você estará votando melhor, mais consciente e, ao mesmo tempo, responda: Chorarei até o tempo necessário, preciso, em homenagem às 600 mil pessoas que você, Bolsonaro, eliminou.
Prof. Carlos Roberto Rodrigues