Ato de doar o leite deve ser estimulado e ajuda a salvar quase dois milhões de recém-nascidos, segundo dados do Ministério da Saúde
Reconhecido como Agosto Dourado, o mês do aleitamento materno reforça a importância do ato que reduz o risco de muitas doenças, além de proporcionar diversos benefícios na infância, com reflexos até a vida adulta. “Este é o alimento mais completo, atende todas as necessidades de nutrientes e sais minerais até os seis meses de vida e colabora para o desenvolvimento do sistema imunológico da criança, prevenindo alergias, obesidade e anemia”, esclarece Isabela Rosseti, coordenadora do curso de Enfermagem da Faculdade Anhanguera de São José dos Campos.
Segundo a especialista, o momento da amamentação é importante para fortalecer o vínculo entre mãe e filho. “Além dos diversos benefícios para a saúde do bebê, o leite materno é gratuito”, destaca Isabela. Outra vantagem para os bebês que mamam exclusivamente no peito até os seis meses de idade é que eles têm menores riscos de desenvolver doenças como asma e artrite reumatoide, dentre outros.
Para as mães, o ato de amamentar as protege contra o câncer de mama e ovário, doenças cardiovasculares e ajuda a entrar em forma: “O emagrecimento ocorre porque as glândulas mamárias localizadas nos seios produzem entre 600 e 800 mililitros diários de leite, e esta atividade intensa promove a queima de calorias”, explica a especialista da Anhanguera. Segundo Isabela, outro benefício da amamentação é que o ato faz o útero voltar ao tamanho normal mais rapidamente, já que o corpo libera ocitocina – um hormônio que age na contração uterina.
Vale também conscientizar sobre a doação de leite materno. “Toda mãe que está amamentando, é saudável e não toma nenhum medicamento que interfira na amamentação, pode ser uma doadora de leite materno e ajudar muitos bebês”, enfatiza a professora da Anhanguera. “Para isto, basta procurar um banco de leite mais próximo e obter todas as orientações”, conclui.
