Técnica de enfermagem de 24 anos de Ribeirão Preto (SP) relatou sintomas mais fortes na reincidência da doença
A USP de Ribeirão Preto (SP) vai investigar o caso de reinfecção pelo novo coronavírus de uma técnica de enfermagem da cidade. E a profissional relatou que os sintomas foram piores na segunda vez que teve a doença.
Gabriela Carla da Silva, de 24 anos, que atua na rede pública de saúde de Ribeirão, conta que não acreditava na possibilidade de reinfecção pelo novo Coronavírus. E que só repetiu o exame devido à insistência dos colegas de trabalho.
“Eu estava com bastante dor de garganta, o nariz bem congestionado, bastante coriza, muita dor de cabeça, até mais do que a primeira vez, e aí falei: ‘Mas não pode ser Covid, porque eu já tive Covid’”, afirmou. “Continuei trabalhando porque eu já tinha tido, não pensava que poderia ser.”
No dia 4 de maio, Gabriela teve contato com um colega de trabalho infectado.
Dois dias depois, apresentou os primeiros sintomas: febre, mal-estar, congestão nasal e dores de garganta e de cabeça.
No quarto dia fez o exame. O resultado saiu em 8 de maio: negativo.
Como os sintomas persistiram, Gabriela repetiu o teste em 13 de maio. Deu positivo, e ela foi afastada do trabalho por duas semanas.
Já de volta ao trabalho, na Unidade Básica de Saúde (UBS) Ribeirão Verde, na zona Leste de Ribeirão Preto, Gabriela voltou a apresentar sintomas da covid-19 38 dias depois de recuperada da primeira infecção.
Orientada por colegas, realizou novo exame. No dia 2 de julho, recebeu o resultado de positivo.