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terça-feira 26 novembro 2024
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Jesus e os Fluidos parte 2/2

Nesse enfoque analisemos apenas duas dessas situações que muito têm intrigado alguns.
Quando Jesus curou o cego de Betsaida (Marcos, 8, 22-26), ao contrário de outras vezes, notamos que não houve uma instantaneidade na ação fluídica, pelo menos no nível do que a maioria esperava. Embora pretendendo deixar reflexões para muitos outros campos, a Jesus foi levado um cego (o que sugere que o cego não queria ou não podia ir espontaneamente) para ser “tocado”. Depois, passou argila (arreia da rua) com saliva (do próprio Jesus) sobre os olhos do deficiente que, abrindo-os, ainda via “vultos humanos como se árvores fossem”, ao que foi preciso o Senhor acrescentar “nova imposição das mãos”. Ficam as perguntas: Teria o fluido de Jesus fraquejado na ocasião? Não seria uma demonstração da necessidade da fé como um dos importantes móveis do sucesso das curas? Não estaria Jesus testando a confiança dos assistentes? Ou não quereria Ele apenas deixar claro que muitas outras formas e técnicas de cura existem? Dentre tantas indagações ressalta que o Carpinteiro de Nazaré tinha total domínio da ação fluídica de que era detentor. Evidencia-se tal conclusão quando, ao final da operação, percebe-se que, mesmo a contragosto, o cego voltou a ver. Como Jesus nunca desprezava uma oportunidade de registrar mais e novos ensinamentos à humanidade, com certeza aproveitou-se do estado de refratariedade do cego para demonstrar que, mesmo a contragosto do paciente, a força fluídica, quando bem direcionada, supera qualquer barreira ou obstáculo.
Quando Jesus ressuscitou mortos, conforme colocado acima, deixou patente a dimensão de seu domínio sobre o mundo fluídico, mas é no exemplo da figueira ressequida (Mt 21, 18-22) que o Maior Nazareno se supera (força de expressão apenas), até porque é nesse exemplo que Ele mais foge dos padrões daquilo que chamamos de “resultado positivo”. O que os tradutores vulgarmente chamam de “maldição da figueira improdutiva” demonstra o quanto Ele sabia manipular os fluidos, qualquer que fosse o sentido. Sabendo que, por magneticamente incompatíveis, haveria instabilidade magnética entre os fluidos d’Ele emanados e objetivamente direcionados e o circuito vital da planta posteriormente ressequida, deixou notável demonstração da lei dos fluidos, os quais sofrem interferência de ordem moral, mas que, nem por isso, deixam de ser físicos, posto que são anímicos mesmo. Significa dizer que, num exemplo de convite ao homem à perseverança e à frutificação positiva perene e não apenas fe forma sazonada, sempre restam observações valiosas para estudos noutros terrenos, como o fluídico. — Ressalte-se ainda que Ele, no caso, demonstrava pretender ressaltar a extensão de sua força fluídica, pois, numa outra passagem (Lc 13, 6-9), O reencontramos fazendo uma parábola sobre uma figueira estéril, à qual Ele recomenda se espere mais um ano, mesmo já fazendo três que ela não produzia frutos e, caso no período não venha a dar figos, só então seja cortada (e não amaldiçoada).
Vemos muitas pessoas condenando outras com a pecha de “mau-olhado”, a elas atribuindo personificações inferiores. Na verdade, os portadores desse “poder” magnético, que fazem murchar plantas, aniquilar animais e adoecer crianças, nada mais são do que pessoas dotadas de potenciais fluídico-magnéticos de grave incompatibilidade com reinos inferiores ou mais sensíveis. São criaturas que, reconhecidamente, têm o poder de exteriorização de consistentes campos fluídicos. O mal está no não direcionamento a algo positivo, no não condicionamento de uma vontade firme, na falta de uma estrutura de moral que equilibre a emissão e de uma vivência da auto-doação e da ajuda desinteresseira.
Da mesma maneira que Jesus, fonte do amor entre os seres, pôde, com seus fluidos, atuar numa planta de maneira desintegrante, os que possuem mau-olhado ou campos fluídicos muito densos e/ou incompatíveis a ponto de interferirem negativamente junto a outrem, também podem redirecionar seus potenciais, suas usinas fluídicas e seus campos vitais para o sentido do bem comum, da ajuda ao próximo.
Observações no dia a dia demonstram que pessoas portadoras de tais características magnéticas, quando se propõem a ajudar através da transmissão do passe ou da doação fluídica consciente e responsável, respaldada na vontade firme, no equilíbrio íntimo e no desejo sincero de fazer o bem, conseguem obrar verdadeiros milagres, para os outros e, por consequência, para si mesmas.
A questão, pois, como tão bem aprendemos e apreendemos com Jesus, é de controle, educação e direcionamento. Para tanto, necessário estudar, fundamental praticar, indispensável amar.
Parafraseando o que disseram os Espíritos da Codificação, também nesses casos,
“Jesus é o nosso modelo e guia”.
Nota: De cada caso, apenas registrei uma das citações de O Novo Testamento a fim de não tornar maçante a leitura.
• Jacob Melo para o Correio Espírita do Rio de Janeiro – maio 2014 – www.jacobmelo.com