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sábado 21 setembro 2024
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Jesus e os Fluidos parte 1/2

Jesus e os Fluidos parte 1/2

“A qualidade desses fluidos lhe conferia (a Jesus) imensa força magnética, secundada pelo incessante desejo de fazer o bem.” – Allan Kardec, in.: A Gênese, Cap. XV, item 2 – Superioridade da natureza de Jesus.
Embora com destaque especial no Ocidente, também é conhecido e respeitado no Oriente. Sendo, a nosso ver, o maior e mais evoluído Espírito que já passou pela Terra, Jesus possuía a superatividade em praticamente todos seus sentidos e percepções. Daí, d’Ele os melhores exemplos de amor e humildade, de perseverança e renúncia, de sabedoria e ação, de cura de corpos e de almas. Seu nome traz impregnada a força de sua vida — curta em extensão, incomensurável em profundidade. O registro de sua passagem pela Terra, ainda que mesclado de interesses os mais diversos e tendo sofrido as mutações e adaptações patrocinadas pelos mais variados narradores, tradutores e historiadores, continua preservando toda a pujança de uma doutrina de exemplo e ação, amor e coragem.
Tamanho o brilho de Jesus que muitas religiões o igualam a Deus. Decorre tal fato, assim percebo, tanto do reconhecimento de sua inigualável força moral como por seus feitos ainda incomparáveis — popularmente tidos por milagres.
É exatamente nesses milagres que vamos encontrar um Jesus profundo conhecedor das leis Naturais. Não apenas daquelas leis que estão limitadas ao saber da época ou mesmo de hoje, porém da intimidade, extensão e sutileza de tudo e todos fenômenos fluídicos (por “fluídicos” quero me referir aos reflexos e às influências do psiquismo humano e do mundo espiritual sobre o mundo dos fluidos). Evidências disso não faltam…
Quando Ele falava que a fé definiria a cura de determinada enfermidade (Mc 10, 46-52), induzia o paciente à mobilização de todo potencial fluídico (anímico) próprio em seu próprio benefício. — Com certeza, nessas ocasiões Ele coadjuvava no processo através da emissão de sutilíssimos e penetrantes fluidos, posto que oriundos de um Ser em harmonia.
Ordenando que ficassem curados (Mc 1, 40-42), os enfermos de toda espécie recebiam vigorosos potenciais fluídicos de reparação, vindo seus organismos a participarem de monumentais transformações, tamanha a profundidade e o alcance daqueles fluidos. — Sem dúvida, esses fluidos eram orientados por uma vontade que sabia, por uma determinação que “queria”, de fato, fazer… e que fazia.
O poder de ação magnética de Jesus se patenteava máxime em vitalidade quando determinava que aquele que parecia morto retornasse à vida (Lc 8,49-56). — Na momentânea ou aparente quebra do circuito vital, onde os princípios vitais demoravam-se na execução ou registravam dificuldade em fazer seus papéis de conectores entre os reinos do Espírito com o da Matéria, o fluxo magnético do Mestre ampliava os campos magnéticos e seus potenciais de atração do paciente, favorecendo, quase que instantaneamente, ao pronto restabelecimento do circuito chamado vida.
Sob seu comando, Espíritos em situações infelizes, Espíritos obsessores em violentos processos de vingança e ódio (Mt 8, 28-34), simplesmente se acalmavam, retirando-se da zona de percepção de suas vítimas. — É quando fica mais evidente que à força fluídica Ele impunha sua irresistível força moral, a qual potencializava a primeira.
Situação excepcional foi registrada quando a mulher hemorroíssa (Mt 9, 20-22), vencendo a multidão que o cercava e, mesmo estando extremamente debilitada, já que perdia sangue havia mais de 12 anos, conseguiu tocar-lhe as vestes; na ocasião, não apenas aquela criatura obteve a cura imediata e definitiva, como Jesus, mesmo cercado, tocado e apalpado por inúmeros que o rodeavam, registrou que d’Ele saíra “uma virtude”, vindo a perguntar: “Quem me tocou?”. — Só grandes doadores fluídicos têm condições de doação espontânea, com efeitos tão positivos, quando uma “fonte” carente dele se acerca de maneira “atrativa, assimilativa” (atração magnética por assimilação, onde, no dizer de Kardec, as moléculas malsãs são substituídas pelas sãs). E, mais que isso, só detentores da prática e do conhecimento dos campos fluídicos, tanto em suas feições de exteriorização quanto de usinagem (produção fluídica), conseguem detectar, mormente em situações complexas como a ocorrida com a hemorroíssa, o circuito usinagem-doação fluídico, ali representado pela “extração de uma virtude”. Mas, ao contrário do que quase sempre lembramos, nem só de “resultados positivos” foi registrada a ação fluídica de Jesus em nosso meio. (Coloco entre aspas o termo “resultados positivos” porque pretendo destacar a relatividade da expressão, já que nem sempre o que achamos seja o melhor e o mais correto realmente o é e vice-versa; até porque o efeito a curto prazo nem sempre coincide ou corrobora com suas consequências no longo prazo).
• Jacob Melo para o Correio Espírita do Rio de Janeiro – maio 2014 – www.jacobmelo.com