Os programas de intercâmbio oferecem um período de vivência no exterior, quando o participante tem a oportunidade de aprender ou aprimorar o idioma local e interagir com uma nova cultura.
Com a globalização e a crescente valorização de profissionais que dominam línguas estrangeiras, os programas de intercâmbio multiplicaram-se e diversificaram-se. O termo inicialmente se referia a programas em que estudantes de países diferentes trocavam de residência por um determinado período. Essa modalidade continua a existir, mas o termo intercâmbio assumiu um caráter muito mais amplo.
Agências especializadas oferecem atualmente programas para participantes de faixas etárias e perfis diversos e com durações e finalidades diferentes. A maior parte dos programas é para jovens estudantes, mas há modalidades para profissionais de todas as idades e até mesmo crianças. A duração varia de uma semana a um ano ou até mais.
A finalidade principal continua sendo o aperfeiçoamento de uma língua estrangeira. Um período no exterior permite uma imersão completa no aprendizado do idioma. Por exemplo, um adolescente brasileiro com conhecimento básico de inglês pode adquirir fluência na língua após um intercâmbio de seis meses nos EUA, algo que talvez nunca conseguisse mesmo após vários anos de cursinho no Brasil.
A condição para aprender depende, é claro, da dedicação do intercambista e seu compromisso com a imersão no país de destino. De nada adianta morar no exterior, se o estudante passar horas se comunicando em português com os amigos nas redes sociais.
Os programas para aprendizado de inglês são os mais procurados por intercambistas brasileiros. Espanhol, mandarim chinês, francês e alemão vêm a seguir, mas há opções para o aprendizado de outras dezenas de línguas.
No programa tradicional, o estudante mora com uma família local e estuda numa escola próxima durante um semestre ou ano letivo.
As variantes principais são relativas à residência em alojamentos estudantis ou em apartamentos e ao estudo em cursos universitários ou de idiomas com durações diversas.
Estudantes adolescentes que não desejam interromper o ano letivo no Brasil podem fazer programas denominados camps, que são cursos de idiomas durante as férias escolares, geralmente atrelados a atividades extras como esportes e passeios culturais.
Para profissionais que desejam melhorar o domínio de uma língua estrangeira e dispõem de pouco tempo, há programas de curta duração em escolas de idiomas e universidades.
Uma modalidade cada vez mais popular é o trabalho remunerado (work experience). Esses programas em geral acontecem nos EUA e permitem que estudantes universitários trabalhem e recebam durante um período limitado.
Há ainda modalidades de intercâmbio especializadas, como, para casais, famílias, profissionais no meio da carreira e executivos. Enfim, o leque de opções é amplo.
Em todos os casos, é fundamental fazer o planejamento financeiro da viagem de intercâmbio. Nos programas mais longos, frequentemente é necessário abrir uma conta no país de destino. Neste caso, será preciso fazer uma remessa de valores para a conta. Convém também chegar ao destino com um pouco de moeda local em espécie (ou com dólares norte-americanos para trocar pela moeda local), muito útil para as primeiras despesas.
Nos programas mais curtos, há três opções principais para se custear as despesas da viagem: levar dinheiro em espécie na moeda do país ou dólares, levar um cartão de viagem pré-pago carregado aqui no Brasil com moeda do país de destino ou pagar as despesas com cartão de crédito internacional.
Uma das vantagens do dinheiro vivo é a aceitabilidade. A outra vantagem é o câmbio para compra da moeda estrangeira aqui no Brasil, que é sempre melhor (mais baixo) do que o câmbio para carregamento no cartão pré-pago e pagamento da fatura de cartão de crédito. A terceira vantagem é que a alíquota do IOF que incide na compra de moeda estrangeira em espécie é de 1,10%, menor do que as das operações com cartões. A grande desvantagem do dinheiro vivo é o risco. Em caso de roubo, furto ou perda, o intercambista não terá nenhuma forma de reembolso.
Na hora de comprar moeda estrangeira, certifique-se que a casa de câmbio é credenciada ao Banco Central e emite recibo de venda, como é o caso das casas que fazem parte da plataforma BomCâmbio (www.bomcabio.com.br). A plataforma oferece também ao intercambista a vantagem de obter desconto na compra da moeda, já que as casas de câmbio disputam a demanda do cliente oferecendo taxas mais competitivas.
A grande vantagem dos cartões é a segurança. Se o intercambista perder ou tiver o cartão roubado ou furtado, ele não tem prejuízo financeiro. Mas os cartões apresentam algumas desvantagens. No momento do carregamento (no pré-pago) e pagamento da fatura (no crédito), há a incidência do IOF de 6,38%. Além disso, as taxas de câmbio para o carregamento dos cartões pré-pagos – em instituições como Banco Rendimento, Banco Daycoval e Visa Travel Money – e pagamentos das faturas de cartão de crédito são sempre superiores às praticadas pelas casas de câmbio na hora da venda de dinheiro em espécie. A outra desvantagem é a não aceitação para vários tipos de transações. Em geral, as pequenas transações e as informais são feitas em cash.
Qual é o melhor tipo de cartão? Vai depender do perfil do cliente. Se tem disciplina financeira e reservas no banco, o cartão de crédito é uma boa opção: ele deixa o dinheiro aplicado, paga a fatura cheia no vencimento e ainda ganha pontos no programa de fidelidade do cartão. Para a maioria dos clientes, talvez o melhor seja economizar o valor necessário para a viagem, carregar o cartão pré-pago e não ter que se preocupar mais com as contas.
Em suma, dinheiro vivo é mais barato e mais prático, mas é arriscado. Os cartões são mais seguros, mas são mais caros e não são aceitos em todos os lugares. Nossa sugestão é fazer um mix de dinheiro vivo com pelo menos um dos tipos de cartão. Por exemplo, estime os gastos na viagem, compre a metade em cash pelo BomCâmbio e pague o restante com um dos dois tipos de cartão, o que mais se adequar ao seu perfil.
Os gastos com o intercâmbio podem ser elevados, mas devem ser encarados como um investimento na construção de um patrimônio para o resto da vida, que é a fluência em uma língua estrangeira.
Assessoria de imprensa do BomCâmbio
www.bomcambio.com.br
Para outras informações e entrevistas com nossos especialistas, favor contatar:
Marcelo Cajueiro
cajueiromarcelo@gmail.com