Então, chegou a Bienal, a I Bienal Literária de Taubaté, o sonho se tornou realidade.
Depois de amanhã (sábado, 24/08), lançamos a semente de uma grande tradição e Taubaté vai, definitivamente, entrar para a rota dos grandes eventos Literários do País.
Nada foi fácil e sabíamos que seria difícil, só não sabíamos que seria tão difícil.
Sem dinheiro, sem experiência mas, com vontade de fazer algo pela Literatura de Taubaté.
Pessoas jogaram contra, trabalharam contra, lançaram palavras negativas. Houve aproveitadores que tentaram se aproveitar do sonho para fazer lucros próprios mas, nosso amor pela cultura falou mais alto. Estamos fazendo a Bienal pelo amor à cultura, à Literatura.
Ouvimos invejosos tripudiarem de nosso sonho e quando nos disseram que éramos amadores, respondi com orgulho:
“Sim, somos amadores e mesmo sendo amadores, estamos fazendo algo pela cultura de Taubaté. Se sendo amadores, estamos trazendo a inimaginável e improvável Bienal Literária para Taubaté, imagine quando formos profissionais, o que seremos capaz de fazer?”
Remamos contra a maré, nadamos contra a correnteza e fizemos diferente.
Escritores iniciantes tiveram as mesmas oportunidades que escritores conhecidos do grande público. Insistimos em um evento gratuito para todos e pessoas que jamais teriam oportunidades em eventos Literários mais famosos foram recebidos de braços abertos na nossa Bienal. Vieram pessoas de Taubaté e de toda região metropolitana do Vale do Paraíba. Depois, cidades de fora dessa região, como Araraquara, Campinas, Mauá, Santos e outras, então, veio um grande parceiro de São Paulo que muito nos ajudou, a Editora Matarazzo que, desde o começo, nos deu apoio incondicional. A Bienal saiu de São Paulo e ganhou o Brasil e representantes de Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e, até mesmo, da bela e distante cidade de Goiânia.
As inscrições, marcadas para encerrar no dia 20/07, foram postergadas para 05/08 devido à grande procura. E mesmo depois dessa data, ainda inscrevemos alguns retardatários porque não podíamos deixar escritores de fora do grande evento.
Abrimos espaço para artistas de outras áreas como pintores, escultores, artesãos, atores, dançarinos e músicos e a Bienal se transformou em uma grande festa da cultura.
E tudo gratuito. Ninguém precisou pagar nada.
Encontramos pessoas mal intencionadas sim mas, encontramos também muitas pessoas abençoadas que nos ajudaram muito. Empresas parceiras e interessadas na cultura nos deram seu necessário apoio para que levássemos adiante o sonho e agradeço cada uma delas.
E, se me permitem, um grande parabéns ao grupo chamado “Escritores de Taubaté” e à AVLA – Academia Valeparaibana de Artes e Letras, organizadores da Bienal.
Foi difícil, muito difícil mas, vencemos. A Bienal está aí e convidamos a todos para prestigiarem essa grande festa da cultura. O sonho se tornou realidade!
I Bienal Literária de Taubaté
ago 22, 2019Bruno FonsecaCrônicas e Contos do EscritorComentários desativados em I Bienal Literária de TaubatéLike
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