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sexta-feira 22 novembro 2024
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HMUT completa cinco meses com mil transferências de pacientes

O Hospital Municipal Universitário de Taubaté (HMUT) completa cinco meses de operação com a consolidação da oferta de leitos e a marca de mil pacientes transferidos das unidades de urgência e emergência do município.
Desde 1º de maio, o gerenciamento do hospital e da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Infantil estão sob a responsabilidade da Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina (SPDM), vencedora do chamamento aberto pela administração municipal.

Entre maio e setembro, por exemplo, foram contabilizadas 528 transferências de pacientes das UPAS de Taubaté para leitos de clínica médica do HMUT. Este fluxo permitiu uma redução expressiva do número de pacientes que ficam internados nas unidades de urgência e emergência a espera de uma vaga. Para se ter uma ideia, a UPA Central chegava a ter 60 pacientes internados aguardando vaga de clínica médica. Atualmente, o número é em média de 20 e já houve casos em que a demanda diária foi completamente absorvida, zerando a espera por leitos.

Em relação aos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), o registro é de 49 transferências no período. A média diária era de 15 pacientes sob respiração artificial nas UPAS e já foi reduzida para entre três e cinco.
Demandas relacionadas a pacientes para internação em leitos de ortopedia e pediatria infantil foram praticamente zeradas.

Na ortopedia, o período para avaliação da necessidade de transferência em uma UPA hoje chega a dois dias. O HMUT recebeu, entre maio e setembro, 182 pacientes transferidos.

Já na pediatria infantil, o tempo de observação nas UPAS é de até 12 horas para avaliação da necessidade de transferência. Foram contabilizadas 104 transferências em cinco meses.

E os leitos de Pronto-Socorro Ginecológico absorveram em cinco meses 75 transferências de pacientes com essa demanda.

Pacientes de Taubaté têm suas internações diretamente reguladas pela Secretaria de Saúde do município. A unidade continua como referência para internação de pacientes de cidades da região, conforme pactuação com a Direção Regional de Saúde (DRS). A internação dos outros municípios é mantida por meio da regulação da Central de Regulação de Ofertas e Serviços de Saúde (sistema Cross Estadual).