Em evento na quarta-feira, 12, presidente sugeriu ao vice Geraldo Alckmin (PSB) a criação de um programa do governo federal para oferecer desconto nos preços dos equipamentos domésticos vendidos no país
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que vai discutir com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a possibilidade de programas para baratear os eletrodomésticos no Brasil.
O chefe do Executivo tem demonstrado interesse em criar um plano para compras de geladeiras, televisões, máquinas de lavar entre outros produtos, a chamada linha branca.
“Se o governo pagar 10% de juro real, quem compra uma geladeira paga 20%, 30%. (…) Amanhã tem despacho com o presidente Lula e esse deve ser um dos temas”, disse o titular da Fazenda em entrevista ao jornalista Kennedy Alencar, da Rede TV.
Em evento na quarta-feira, 12, Lula sugeriu ao vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), a criação de um programa do governo federal para oferecer desconto nos preços de eletrodomésticos vendidos no país.
“Falei pro Alckmin: que tal gente fazer uma aberturazinha para linha branca outra vez? Facilitar a compra de geladeira, televisão, máquina de lavar roupa. As pessoas de quando em quando precisam trocar seus utensílios domésticos. Quando a geladeira velha tá batendo, não tá gelando a cerveja bem, e tá gastando muita energia, você tem que trocar”, disse Lula em evento no Palácio do Planalto.
Reforma Tributária
Haddad também afirmou que a expectativa com a reforma tributária é reduzir progressivamente o imposto sobre o consumo, e defende que o Imposto sobre Valor Agregado ( (IVA) fique abaixo de 25% ao longo dos anos. O ministro também voltou a defender uma reforma mais “enxuta” no Senado.
“O que eu desejo? Uma reforma um pouquinho mais enxuta, com menos excepcionalidades. Penso que o relator faria um trabalho maravilhoso com isso. Limar o texto, tirar aquilo que causa alguma apreensão, até porque isso, a Constituição Federal pode ser alterada. Você está fazendo um gasto drástico. Reduz os gastos tributários e evasão fiscal. Penso que, no tempo, pode ficar até menos que 26%. Haverá desdobramentos no tempo que poderá ser de 25% para baixo”, disse o ministro.