O presidente da Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam), José da Fonseca Lopes, disse ontem, dia 24, que a mobilização dos caminhoneiros nas rodovias do país só será encerrada quando o presidente Michel Temer sancionar e publicar, no Diário Oficial da União, a decisão de zerar a alíquota do PIS-Cofins incidente sobre o diesel.
Para poder ser sancionada pelo presidente, a medida precisa, antes, ser aprovada pelo Senado.
Fonseca disse que os bloqueios nas estradas estão ganhando força inclusive de grupos não ligados aos caminhoneiros.
“Não são só os caminhoneiros que estão sendo prejudicados pela alta dos combustíveis. Isso está prejudicando todo mundo, inclusive temos recebido mensagens via redes sociais para continuarmos mantendo o movimento. Há insatisfação da sociedade com o governo”, disse.
Segundo Fonseca, os caminhoneiros não estão proibindo a passagem de veículos que transportam itens essenciais como remédios nem cargas vivas, produtos perecíveis ou oxigênio para hospital. Ônibus com passageiros e ambulâncias também estão podendo passar pelos bloqueios.
O representante dos caminhoneiros voltou a criticar a política de preço da Petrobras. “A equiparação com o preço internacional [do petróleo] foi a pior medida que podia ser feita.”
Em Taubaté, a situação vem se complicando mais. Ontem, as linhas de ônibus foram reduzidas, as pessoas de uma forma geral estavam evitando sair de suas casas, as filas nos postos, que ainda tinham combustível, eram longas, e as pessoas num clima tenso. Para o dia de hoje, sexta-feira, dia 25, as escolas municipais e a Unitau, cancelaram as aulas. As duas grandes empresas da cidade a Ford e a Volks também liberam os funcionários por falta de peças.
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