O Observatório de Justiça e Conservação (OJC) é uma organização sem fins lucrativos apartidária e colaborativa, que trabalha pela legalidade, transparência e educação na área socioambiental. Em estudo recente, o Observatório explica que no Brasil existem mais de 150 espécies de tubarões e raias de diversas formas, tamanhos e aspectos. Mais de um terço das espécies estão ameaçadas, em todo o globo, inclusive por aqui. A pesca é a principal causa dessa drástica redução nas populações.
Na mesma linha de estudos, Bornatowski tem uma longa história de pesquisa e interesse em tubarões. Desde criança tem contato com esses animais e tem dedicado grande parte de seu trabalho como biólogo de forma a entender o comportamento e as ameaças à espécie. Atualmente, faz parte da equipe do Programa de Recuperação da Biodiversidade Marinha, da Associação MarBrasil. Para ele, a diversidade marinha é extremamente importante para a proteção dos oceanos como um todo.
No Brasil, os tubarões são mortos principalmente para o corte de suas barbatanas.
Um alerta foi dado pela AVAAZ: ”os tubarões habitam nosso planeta há 450 milhões de anos. Atualmente, seu número está diminuindo rapidamente, como resultado da constante exploração da pesca excessiva para gerar lucro. Recentemente, as autoridades brasileiras apreenderam barbatanas de 10.000 dessas majestosas criaturas, muitas delas ameaçadas de extinção”.
Uma petição publicada na página da AVAAZ menciona que existe uma brecha na legislação brasileira que permite que as empresas façam uma fortuna vendendo barbatanas de tubarões. Frotas de pesca em busca de lucros atraem o máximo de tubarões que podem.
A petição considera que a única maneira de salvar os tubarões é proibir por completo o comércio de barbatanas. Os Estados Unidos aprovaram a proibição no ano passado e foram seguidos pelo Reino Unido em 2023.
Enquanto Estados Unidos e Reino Unido mudam de rumo para salvar espécies marinhas em extinção, Noruega, Japão e China lideram o massacre de baleias, muitas vezes no Atlântico Sul e no Oceano Antártico.
Aumento da fiscalização na Costa Brasileira tem aumentado a procriação de baleias, o que demonstra que o Brasil tem uma tendência a proteger as grandes espécies marinhas em extinção.
Traduzido por “Na Praia” ou “A Hora Final”, On the Beach é uma ficção publicada em 1957, escrita pelo autor britânico Nevil Shute, logo depois de ter emigrado para a Austrália. O texto detalha a experiência de um grupo de pessoas em Melbourne enquanto aguardam a chegada de nuvens radioativas do Hemisfério Norte, decorrentes da eclosão da III Guerra Mundial.
O conflito final teria começado entre Itália e Albânia, encerrado com uma batalha nuclear entre China e União Soviética.
O termo On the Beach é uma expressão da Marinha Real Britânica que quer dizer: fora de serviço ou aposentado.
Uma das edições do livro traz um verso de T. S. Elliot emblemático de final iminente:
In this last of meeting places.