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terça-feira 19 novembro 2024
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GPS – D’Artagnan

Alexandre Dumas escreveu o livro, mas o título da obra foi sugestão de Stendhal.
Inicialmente, Dumas pensou em denominar “D’Artagnan”, mas Stendhal ao ler o texto, indagou:
–Porque não “Os Três Mosqueteiros”?
Ao que Dumas respondeu – Mas, são quatro.
–Exatamente, teria dito Stendhal. Ao que Dumas, imediatamente concordou.
D’Artagnan foi homenageado pela exclusão proposital, e desde então sabemos de cor os nomes dos quatro mosqueteiros.
Além de suas obras, o escritor Stendhal ficou imortalizado após sua visita à cidade de Florença. Ao visitar a Igreja de Santa Croce, sentiu uma espécie de tontura após ser provocado pelas invocações de percepção e religiosidade do local.
Medieval e Franciscana, Santa Croce é uma daquelas construções que parecem ter existido desde sempre, como as pirâmides.
Não se entra em Santa Croce senão com reverência, respeito e contrição.

A edificação recebeu as águas do Rio Arno, bem próximo, que transbordou após uma chuva forte que atingiu a cidade de Florença.

Apesar dos degraus que a colocam a mais de um metro de altura além da praça de acesso, o nível da água atingiu quase um metro dentro da nave.

Papa Paulo VI, alguns dias depois da tempestade, rezou a primeira missa em Santa Croce, para reunir assim a Cristandade em um de seus ninhos mais expressivos.
Stendhal deve também ter visitado a capela de Bruneleschi, localizada no pátio do convento à direita do altar.
A capela é uma das edificações mais interessantes do Renascimento e fala aos séculos, desde o Maneirismo até a Modernidade.

O altar de Santa Croce fica situado no transepto da edificação e próximo ao teto ilustra pinturas originais de Giotto.
Santa Croce transmite uma atmosfera de algo insustentável ou inacreditável, que ao se solidificar através das pedras que sustentam a igreja, podem causar a Síndrome de Florença, criada por Stendhal.

O livro inglês “A Room with a View” e o filme subsequente relembra a visita de Stendhal à Florença e à Santa Croce.
“Os Três Mosqueteiros” é um romance histórico escrito por Alexandre Dumas e publicado inicialmente como folhetim, foi finalmente publicado em livro em 1844.