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sábado 23 novembro 2024
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GPS – Akhenaton

O Sol, como a maioria das estrelas é constituído de gases como Hidrogênio e Hélio, principais combustíveis cuja interação resulta em atividades como liberar luz e calor.
Se o Egito dos Faraós foi uma dádiva do Rio Nilo, nosso planeta é um filhote do Sol.
Aliás, a Terra não estaria em pé sem o Sol.
O Sol é responsável pelos dias, e em sua órbita contamos os anos. Além de iluminar o planeta e ser responsável por todos os ciclos de vida, nos refresca aquecendo os oceanos e formandos os ventos.

Se soubermos tomar conta da Terra, o Sol nos garante ainda mais de 6 bilhões de anos de segurança e tranquilidade.
O Faraó Amenotepe IV, reinou no Egito juntamente com sua esposa Nefertiti e teve vários filhos incluindo Tutancâmon.

Amenotepe ficou conhecido como Akhenaton, nome que adotou ao introduzir uma grande modificação na religião dos egípcios, abandonando o politeísmo e tendo Aton, como único Deus. Chegou a fazer uma nova cidade para celebrar o novo culto.

Akhenaton entendia que o Sol era o bem supremo e sobrepôs sua adoração acima de toda a Mitologia Egípcia. Akhenaton significa algo como “a glória do Sol” e foi seu principal sacerdote.
Os mais de mil Deuses Egípcios, milenares, representados com formas de animais e humanas desapareceriam, substituídos por uma espécie de círculo solar alado, simbolizando o Sol.

Philip Glass, um dos mais influentes compositores do século XX, principal referência em Minimalismo, concebeu uma ópera sobre o Faraó Akhenaton.

Glass é conhecido dos paulistas desde as Bienais, sendo que em uma delas colaborou com a corrente minimalista, juntamente com outros músicos como Brian Eno, que formulou uma partitura circular.
O libreto da ópera foi escrito por Glass e colaboração de historiadores.

Além de escritos egípcios, a ópera Akhenaten, em inglês, teve como base o Salmo 104, onde é apresentada a compreensão ao povo de Israel sobre a natureza.
A ópera tem um trabalho de coro e de recitação que lembram tanto o Teatro Clássico Grego quanto as Cantatas de

Bach, ambos com caráter quase didático para a plateia.
“Estão abertas as duplas portas do horizonte” convida o escriba, durante uma composição que parece um aro descrevendo elipses, amplificando o fascínio que o Egito nos exerce.

Akhenaten faz parte de uma trilogia de óperas compostas por Philip Glass, tendo “Einstein on the beach” sido a primeira e “Satyagraha”, sobre Mahatma Gandhi a última.
O Shopping Cidade de São Paulo oferece uma visita virtual ao Egito de Tutancâmon desde o final de Janeiro até o mês de Março de 2024.

José Alencar Galvão de França
alencargalvao@terra.com.br