Israel possui 85% de seu território em áreas desérticas e praticamente apenas o Rio Jordão como fonte de água.
O Rio Jordão nasce no Monte Hermon, oeste da Síria, onde estão as colinas de Golan.
As colinas de Golan estão em quase toda extensão sob ocupação do Estado de Israel, desde a Guerra dos Seis Dias em 1967.
As colinas de Golan fornecem água do degelo das neves no início da Primavera e a nascente do Rio Jordão.
Cenários bíblicos como o Mar da Galileia e o Mar Morto são lagos formados pela passagem do Rio Jordão.
No início de seu percurso, o Rio Jordão possui baixa salinidade que aumenta gradativamente a partir do Mar da Galileia até desaguar no Mar Morto, que possui alta salinidade.
O destino final do Rio Jordão fica em Eilat, Mar Vermelho, Península do Sinai.
Assim como o Mar Cáspio, o Mar Morto está perdendo grande área de superfície.
O povo de Israel vive sob restritos recursos geográficos desde os tempos bíblicos. Aliás, a principal fonte de Israel parece ter sido talhada sob as dificuldades que a nação judaica tem enfrentado desde sempre.
Várias vezes, a nação que formou as Doze Tribos enfrenta invasões e diásporas que fizeram com que sua luta fosse reconhecida, valorizada e tomada como exemplo. Conseguiu fugir do Egito, da Babilônia, sobreviveu à ocupação dos macedônios e dos romanos e quase dizimada pelo Nazismo, conseguiu se reunir às margens do Mar Mediterrâneo.
Israel desenvolveu tecnologia para dessalinizar a água do Mar Mediterrâneo e implementou plantações com otimização de irrigação, que fazem com que seja um país exportador de frutas e outros produtos agrícolas.
Israel não possui petróleo e minérios; sua persistência reflete a Torá que avaliza sua coragem.
O livro “A Fonte de Israel” foi publicado por James Michener em 1965 que a partir de um estudo arqueológico fictício demonstra o quanto a Terra Prometida já abrigou as gerações que na região possuem esteio, renovação e Fé.