Garantira da rastreabilidade é um dos pontos que traz o Plano de Transporte Aéreo de Animais
Seis meses após a morte do cão Joca, o governo federal apresentou, nesta quarta-feira, 30, novas regras de transporte animal no setor aéreo.
O Plano de Transporte Aéreo de Animais (Pata) foi divulgado pelo ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho. Além do governo, também contribuíram para definir as medidas entidades de proteção animal, companhias aéreas e sociedade civil. Eles integraram um grupo de trabalho, formado em agosto.
Um dos pontos do plano é a “garantia de rastreabilidade dos animais durante o transporte, por meio de sistema que permite o acompanhamento e a localização dos pets”.
Joca morreu porque foi colocado no voo errado pela companhia aérea Gol, em abril, no aeroporto de Guarulhos (SP). Em vez de ir para Sinop (MT), ele foi levado a Fortaleza, capital do Ceará.
Outros pontos presentes no Pata são:
Transparência na comunicação com o tutor, criação de um canal direto para fornecer atualizações sobre a situação do voo;
Suporte veterinário;
Capacitação e treinamento de profissionais da aviação;
Segundo o ministério, o monitoramento da qualidade do serviço será de responsabilidade da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). As companhias aéreas deverão informar, mensalmente, à agência quantidade de transporte de pets, tipos de animais transportados e eventuais intercorrências.
De acordo com o ministro, 80 mil animais são transportados pelas empresas aéreas.
“Tenho certeza de que essa iniciativa (Pata) pode se tornar um modelo para outros países, contribuindo para a evolução do transporte aéreo no Brasil”, comentou Costa Filho.
As companhias aéreas terão 30 dias para se adequarem ao Pata.