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sábado 30 novembro 2024
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Folia com responsabilidade

Semana que vem estaremos em folia, o carnaval finalmente chegou e agora não existem mais motivos para deixarmos de construir uma sociedade melhor.
A festa é boa, as cidades realizam eventos e os blocos de carnaval deixam tudo ainda mais alegre. É quase o feriado da felicidade.
O que não se pode deixar acontecer é esquecer que mesmo no carnaval as leis continuam a vigorar, logo esta festividade não se assemelha em nada como um dia sem leis, algo do tipo “dia do expurgo”.
Não estou dizendo aqui sobre as leis em que temos pleno conhecimento, matar alguém continua na cabeça de todo mundo, mas quando se trata de abusividade contra o consumidor nem todos os fornecedores obedecem às normas.
Vejamos da seguinte maneira: carnaval de rua uma loja resolve vender uma lata de refrigerante por R$10,00 quando se vendia normalmente o preço era de R$5,00. Isso é abusividade, de forma arbitrária o preço duplicou.
O folião na hora não questiona, ou paga ou vai embora pra outro fornecedor.
O PROCON deve realizar a fiscalização rotineira destes estabelecimentos, mesmo durante os eventos, mas a verdade é que não haveriam fiscais o suficiente para garantir que nenhuma abusividade ocorra. Eis o momento em que o consumidor pode cooperar e fazer a denúncia do praticante abusivo.
Outro ponto tempo as blitz da lei seca. Que no carnaval todos gostam de beber um pouco mais é verdade, mas tenha cuidado, o motorista não pode beber, nem um pouco, é colocar a vida de seus amigos e também de terceiros em risco por um pouco de farra no momento. As consequências perduram por muitos e muitos anos.
E nesse caso, além da multa administrativa e processo criminal, também vem a responsabilidade civil, o estrago feito deverá ser todo reparado.
Por último, também deve-se ter um cuidado gigantesco quando se relacionar sexualmente com alguém, e não digo isso só por eventuais DSTs, mas também que em novembro ou dezembro a quantidade de pais e mães podem aumentar por nossa região. Portanto se cuide, e lembre-se que colocar uma criança no mundo é participar de seu desenvolvimento até atingir a vida adulta, seja pessoalmente ou seja por pensões aos filhos e mães.