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sexta-feira 15 novembro 2024
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Festas Juninas abrem um “arraiá” de oportunidades para o comércio da região

Santo Antônio, São João e São Pedro devem ajudar a movimentar o comércio nas próximas semanas. As celebrações dos santos juninos são tradicionais em todo o país e aqui na região do Vale do Paraíba não é diferente.

De acordo com o Sincovat (Sindicato do Comércio Varejista de Taubaté e região), as vendas no mês de junho deste ano devem crescer 4% com relação ao mesmo período do ano passado, impulsionadas pelo Dia dos Namorados e pelas festas juninas, que movimentam principalmente os setores de supermercados, lojas de doces, fantasias, roupas e acessórios e lojas de artigos de festas e papelarias.

“Praticamente todas as escolas e condomínios de várias cidades aqui de nossa região organizam as tradicionais quermesses, além das igrejas católicas. Isso acaba sim movimentando alguns setores específicos. Entretanto, algumas empresas, mesmo não tendo ligação direta com esse clima caipira, acabam aproveitando o período para fazer campanhas de marketing e promoções”, explica o presidente do Sincovat e vice-presidente da FecomercioSP, Dan Guinsburg.

Entre os produtos mais procurados pelos consumidores nesse período estão: Supermercados – milho, amendoim, leite de coco, pipoca, doces, e bebidas para o preparo do vinho quente e do quentão; lojas de doces: paçoca, pé de moleque, doce de abóbora; fantasias, roupas e Acessórios: vestidos xadrez, chapéu de palha, camisas xadrez, botas e acessórios; lojas de artigos de festa e papelarias: bandeirinhas, balões de papel, fogueiras artificiais e outros itens decorativos que são essenciais para a ambientação das festividades.

Preços um pouco mais “doces” – Essa semana, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou os dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) referentes ao mês de maio. Com base nas informações da pesquisa, o Sincovat fez um levantamento para saber quais dos itens que fazem parte das receitas típicas de festa junina ficaram mais baratos ou mais caros em relação ao ano passado.

A boa notícia é que o preço do milho, um dos principais ingredientes das receitas típicas como pamonha, curau, bolo ou ele próprio cozido, exibiu queda de 2,3% nos últimos doze meses. O Fubá de Milho também caiu, 6,72%, no mesmo período. O leite longa vida ficou 6,04% mais barato em relação ao ano passado. Outra boa notícia é que alguns itens subiram abaixo da inflação média geral (+3,93%). É o caso do vinho (+1,95%), das balas (+3,48%) e do leite de coco (3,75%).

Por outro lado, quem gosta de arroz-doce vai gastar bem mais que o ano passado, considerando que o preço do arroz subiu 26,76% e do açúcar 11,09%. As frutas também registraram uma alta de preços significativa. A maçã, utilizada na produção do vinho quente ou da maçã do amor, subiu 20,75%, enquanto o abacaxi também utilizado na produção da bebida avançou 22,41%.