Quero convidá-los para juntos fazermos uma análise do item 05 e do item 12 do Capítulo XIX do Evangelho Segundo o Espiritismo, ¨A Fé Transporta Montanhas¨.
No item 05 somos conclamados a juntar ao nosso poder fluídico a Fé, uma vontade objetiva, dirigida, e assim, poderemos operar significativos fenômenos de cura e outros que antigamente poderiam ser tidos por prodígios, mas, após estudarmos o magnetismo e o Espiritismo nos é possível compreender que são efeitos de uma lei natural.
No item 12, somos conscientizados que a Fé é um sentimento inato dos nossos destinos futuros, uma consciência natural das nossas faculdades e potenciais que trazemos em gérmen que nos cabe desenvolver através da ação, da nossa vontade. Segundo Jesus, somos deuses que ainda não despertamos, ainda sem muita noção do que somos capazes, que temos tudo do que precisamos e que ser ou não ser deuses, só depende de nossa vontade e determinação.
No 3º parágrafo deste mesmo item nos esclarecem sobre a destinação da Fé (vontade), classificando-a em humana quando a empregamos para as conquistas materiais. Divina quando a destinação se liga às conquistas celestiais e futuras. A Fé, traz e propicia ao homem que a cultiva, certeza da felicidade que o espera, em fim, somos um potencial divino que despertará no momento em que nos propormos a fazer uso desta capacidade.
No penúltimo parágrafo, nos falam mais uma vez do magnetismo como prova incontestável da Fé posta em ação e o elegem como uma das maiores provas deste poder que cura e produz fenômenos singulares. Somos realmente muito especiais, verdadeiros tesouros ocultos que serão trazidos à vida a qualquer momento, tendo como únicos responsáveis nós mesmos.
No último parágrafo deste item e do capítulo, somos conclamados a acreditar em nossos potenciais. ¨Se todos os encarnados se achassem bem persuadidos da força que em si trazem, e se quisessem pôr a vontade a serviço desta força, seriam capazes de realizar o a que, até hoje, eles chamaram prodígios e que, no entanto, não passa de um desenvolvimento das faculdades humanas¨.
O Magnetismo e o Espiritismo formam uma só ciência e se complementam. Juntas nos dão a oportunidade que se cumpra em nós e através de nós, a proposta de nos transformarmos e transformarmos o meio onde nos encontramos inseridos. Mas, é importante nos permitirmos usufruir do prazer advindo da ação no Bem, pois é este prazer e consciência que nos manterão em progresso.
Estamos destinados divinamente a felicidade. Somos convidados a acreditar em nós mesmos, em admitir nossos potenciais e a quebrar paradigmas que nos impedem de desenvolver e fazer germinar nossas capacidades, acreditar em nossa origem divina e acreditar na força que trazemos em nós. É imprescindível despertar em nós as origens por vezes esquecidas e soterradas por valores secundários, que nos fazem esquecer que somos Espíritos Imortais e destinados a perfeição. Estude a Doutrina Espírita, reflita e conclua por você mesmo que seu maior compromisso é ser feliz.
Levante os olhos, respire fundo, tome em suas mãos o seu destino. Permita-se a felicidade! Acredite, somos poderosos! Vá aos livros e leia o capítulo XIX do ESE.
• Rogério Alves da Silva – Associação Espírita Bezerra de Menezes – Nova Friburgo/RJ
Fé e Vontade, uma União Perfeita
mar 02, 2018Bruno FonsecaColuna Espírita (Agê)Comentários desativados em Fé e Vontade, uma União PerfeitaLike