O empenho humano em ver favorece a abertura de horizontes na vida e tem uma função terapêutica existencial. Olhos displicentes não favorece novas descobertas.
Olhar e formar horizontes é uma forma de situar-se, um primeiro passo. Ver profundamente é sempre um exercício de atenção que tem função transformadora e terapêutica.
Todo horizonte tem algo de misterioso. A visão do horizonte sempre implica caminhada e experiência existencial. No olhar o horizonte é importante encontrar o ponto do equilíbrio. Perceber onde está estacionado o barco da vida.
O horizonte exige ultrapassar fronteiras e expandem-se na tolerância. É a compaixão do olhar que permite compreender mais profundamente o que a vida reserva para cada um. Vislumbrar o horizonte para saber em que posição estamos.
O tempo é uma maneira de a vida nos dizer que não é preciso caminhar agitado e apressado. Há um momento para cada coisa. Muitas pessoas se prendem ao crepúsculo e se esquece da aurora.
O tempo conecta as experiências da vida. A vida começa, se desenvolve e termina. Somente Deus pode estabelecer a conexão produzida pela morte de alguém.
As conexões e realidades da vida pode ser rompidas pela desatenção. Perceber as convergências da vida. A vida tem ligações que devem ser percebidas e entendidas. Cada momento da vida merece uma contemplação particular e atenta e que fazem parte de um cenário maior da existência.
Somos chamados a acolher a história da nossa vida com suas conexões. A vida tem uma unidade muitas vezes imperceptível.
Toda ruptura na vida exige atenção carinhosa. É um corte de energia vital.
É importante a reconciliação sempre permite que o bem circule na vida. Como podemos deixar que o sol se ponha sobre nossa as rupturas.
A espiritualidade é sempre uma habilidade de restabelecer as conexões da vida. Ter a sabedoria ter costurarmos com dedicação a história de nossa vida. A vida é uma junção de histórias e encontros que dão sentido a caminhada humana.
Prof. José Pereira da Silva