Nesse domingo comemora-se o Dia das Mães, em todo o mundo. E devemos celebrar esse dia ao lado das nossas mães, é um momento único que devemos sim comemorar. Celebrar as mães vivas e as falecidas. Lembrar com carinho e saudade das mães que já não estão aqui conosco e que jamais devem ser esquecidas.
Para as mães os filhos são sempre filhos para amar e proteger, não importa a idade dos mesmos. São sempre filhos.
São capazes de reencenar e reviver a cada amanhecer a cena daquela primeira Mãe sob a cruz. “Stabat mater dolorosa”: ontem, hoje e sempre.
Nada muda dentro daqueles corações que só são capazes de amar indefinidamente. Amam sem justificação.
É por isso que as mães tremem mas não desesperam, tem medo mas não se resignam, choram mas não sucumbem. São mulheres especiais. Capazes de por os filhos no mundo duas vezes: a primeira quando os fizeram entrar neste palco da existência, a segunda vez quando, no dia-a-dia os educa ,os orientam com amor e dedicação para que tenham uma existência plena.
Em cada mãe habita a inimitável capacidade de unir o cotidiano com a eternidade, o perfume da farinha com as lágrimas de nostalgia, a receita da sopa com o alfabeto da misericórdia, o recitar o terço com o arregaçar as mangás à frente das dificuldades dos filhos.
Mãe, tem força no coração. Deus no ventre das mulheres depôs a custódia da vida até ao seu retorno.
Aquela que nos trouxe Jesus é uma mulher. Jesus quis ter uma mãe. É o caminho escolhido por Jesus.
Às mães tem o dom da maternidade e responderam ao chamado de Deus na vocação de ser mãe.
Mãe, te faz ventre do ser humano na alegria e no sofrimento de uma experiência única, que te torna o sorriso de Deus pela criatura que é dada à luz, que te faz guia dos seus primeiros passos, amparo do seu crescimento, ponto de referência por todo o caminho da vida.
Cada mãe tem o dom de aconselhar seus filhos nas dificuldades, sempre no amor.
Seu amor incondicional, sua ternura, sua força e fé nos mostram o quanto podemos suportar diante das aflições da vida e o quanto o ato de ser mãe é uma dádiva na vida das mulheres. Um filho sempre está no coração da mãe; e uma mãe deve estar sempre no coração do filho. Uma comunhão de vida e amor.
Existe um conjunto de ícones chamados de Nossa Senhora da Ternura pintados por Lisa Sigfridsson (Suécia) baseados num antigo ícone russo , conhecido como Nossa Senhora da Ternura de Vladimir. O segundo quadro é Maria com o rosto do Menino Jesus ternamente encostado ao seu. O quaro quadro é o da mão de Maria, que segura o seu Filho, a mão forte e segura de uma mãe; de todas, a mão em que mais confiamos.
O seu significado requer contemplação da parte de todas as mães e filhos, naturalmente , mas também de todos nós. Os quadros recorda-nos do poder do amor e da ternura das mães.
Que cada filho possa dizer a sua mãe essa prece do Pe. Zezinho: “É bem nessa hora que eu já disse tudo… Ser filho é uma aventura intraduzível. Simplesmente, é bom demais, mãe! Te amo do meu jeito imperfeito, mas te amo muito!”.
Que a bênção de Deus cubra de luz a vida de todas ás mães para que, inundada de Deus, ela seja sempre mais presença do divino na vida de cada filho.
Prof. José Pereira da Silva