O humanismo integral visa sempre a pessoa humana em sua integralidade. É um convite a fraternidade como caminho para a convivência entre as pessoas.
A fraternidade é sempre no plural, ela sempre necessita do outro. Na modernidade essa fraternidade é prejudicada de muitas formas. Ela exige confiança entre as pessoas. O humanismo integral não pode ser desfigurado.
A convivência humana em nossa sociedade sofre de várias patologias. Uma das mais graves é a indiferença para com o outro. São momentos de descontinuidade. É necessário a solidariedade que chama pela reconciliação das relações humanas.
O humanismo solidário é sempre um desafio que cabe a cada pessoa. Não pode ser transformada numa noção abstrata na vida das pessoas.
O humanismo solidário não é algo espontâneo ao contrário exige empenho e dedicação.
Desenvolver o humanismo solidário é preparar um mundo melhor hoje e para o futuro. Existe um sentido ético de cada pessoa se empenhar na construção da fraternidade, de um humanismo sempre mais solidário.
O humanismo solidário deve ser algo sempre reinventado. As crises da sociedade é uma oportunidade de criar espaços de solidariedade, fraternidade e de desenvolvimento humano.
No cotidiano das pessoas existem muitas oportunidades de se criar e expressar solidariedade.
O humanismo integral e solidário é expressão do amor ao próximo.
O humanismo integral e solidário significa também criar alternativas econômicas, sociais, políticas e culturais. É o desenvolvimento solidário do qual falava o filósofo Jacques Maritain (1882-1973).
O que significa dará cada pessoa oportunidades para que se desenvolvam e seja artífice de uma vida melhor para si e para os outros.
A sociedade em geral vive uma crise de mentalidades e de valores que exigem reorientação e uma vida humana mais de acordo com valores mais profundos.
Diante do atomismo individualista é preciso o humanismo solidário que proporcione a cada pessoa um encontro de si mesmo e que se abra a valores que elevem e engrandeçam a pessoa humana. Um humanismo sempre aberto aos valores do espírito e a Deus.
Prof. José Pereira da Silva