A vida tem um rumo que damos a ela que corresponde aos objetivos da vida. A vida tem regras muitas vezes sutis que quem não as observa vai experimentar desastres inúteis e pode perder o rumo vital. Portanto a vida humana tem leis.
Essas leis sutis exige do ser humana capacidade e sensibilidade para lê-las. É uma tarefa exigente porém preciosa. A vida moderna traz inúmeras distrações que pode nos fastar de nós mesmos e dificulta a compreensão da vida mesmo nos aspectos singelos. A vida é um tesouro escondida nela mesma. Preciso ter olhos e ouvidos do coração . Senão corre-se o risco de nada escutar ou apenas ecos.
O voltar a si mesmo permite quando bem realizado uma melhor perspectiva para se ver as coisas em sua justa medida e valor. Isso implica em realmente vive e não apenas sobreviver. É um voltar ao lar aconchegante da nossa essência humana que nos faz realmente pessoas humanizadas.
Uma tentativa de organização da vida no espaço da liberdade de nossas decisões. A existência é cheia de canções de vida que precisam ser bem ouvidas e assimiladas para se perceber a harmonia.
Muitas situações da vida exige apenas um simples olhar atento porém para ser simples o olhar deve ter densidade.
A simplicidade do olhar a vida faz muita diferença. A vida tem variações do mesmo tema. A vida deve ser lida e relida sem cristalizações. Deixar que as coisas sejam o que são.
Ver na vida novos e inusitados propósitos e verificando sempre novos contornos. O banquete da vida não se repete. Muitas vezes na vida carregamos bagagens demais, muita coisa supérflua tanto no interior como no exterior.
Na verdade não possuímos nada pois somos peregrinos e passageiros em nossa existência. Somos chamados ao equilíbrio interior, ao abandono do egoísmo. Uma vida sóbria, ter medidas pois a ausência de medidas esvazia a vida, torna-a inócua.
Prof. José Pereira da Silva