Todos nós somos parte de algo maior do que nós. Todos nós fluímos de uma fonte insondável e estamos todos caminhando para ela, levando conosco a luz da verdade e do amor.
Os infinitos anseios do nosso coração nos chamam para estar em comunhão com o infinito. Ninguém pode se satisfazer com o limitado e com o finito.
A vida não incumbe a todos nós a tarefa de despertar o nosso ser, de nos tornarmos humanos?
É um processo longo e muitas vezes doloroso. Exige crescimento para liberdade, sem nos esconder por trás de máscaras ou do medo.
É fundamental o processo de descobrirmos a nossa humanidade comum. Não podemos crescer espiritualmente se ignorarmos nossa humanidade, não podemos nos tornar plenamente humanos se ignorarmos a espiritualidade.
A descoberta da nossa humanidade comum nos liberta das compulsões autocentradas e dos males internos. Desperta para o trabalho pelo bem comum. Se nos comprometemos com a construção de uma sociedade em que estamos preocupados apenas com nossos próprios direitos, essa sociedade vai se tornar cada vez mais fechada em si mesma.
Se não sentimos nenhuma responsabilidade para com o outro, não há por que trabalharmos harmoniosamente em prol dobem comum.
Valorizar os valores essenciais do passado e refletir sobre a melhor maneira de serem vividos no futuro. Valores que incluem abertura, amor, integridade, unidade entre outros.
Ser humano significa permanecer conectado à nossa humanidade e à realidade. Ser humano é aceitar a nós mesmos como somos, com nossa própria história, e aceitar os outros como eles são. Trabalhar em prol de uma maior abertura, deum maior entendimento e de um maior amor pelos outros.
Precisamos nos esforçar para viver na verdade, porque a verdade nos liberta. A verdade só vai nos libertar se a deixarmos penetrar em nosso coração e rasgar o véu que separa a mente do coração. A busca da verdade exige abertura; exige evolução do pensamento, para os indivíduos e para sociedades.
Há princípios essenciais e imutáveis que orientam nossa vida, como o chamado para sermos pessoas que cultivem o amor e nunca o ódio.
É sempre uma urgência integrarmos nossas experiências nesses princípios e deixar que eles iluminem a nossa experiência cotidiana. Buscar uma nova integridade à humanidade.
Prof. José Pereira da Silva