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domingo 24 novembro 2024
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Exposição de artista da região vence prêmio Marcantonio Vilaça

Criado há 15 anos, prêmio é um dos mais tradicionais das artes visuais
Criado há 15 anos pelo SESI e pela CNI (Confederação Nacional da Indústria), o Prêmio Indústria Nacional Marcantonio Vilaça anunciou nesta semana os vencedores da sua 9ª edição. Entre ganhadores, está exposição de Egídio Rocci (1960 – 2015), artista plástico nascido na cidade de Caçapava.

O projeto vencedor intitulado “Egídio Rocci: Compreensão do Ar” (ou E=m2), com curadoria de Laerte Ramos, esteve em exposição no SESI São José dos Campos, Campinas, Itapetininga e São José do Rio Preto ao longo de 2019. O trabalho reúne 23 obras do artista, quatro vídeos contendo suas fotos e vídeos da série “Janelas” e um documentário, com depoimentos de artistas convidados: Ulysses Bôscolo, Mauricio Parra e Fabrício Lopes. Todas as obras irão integrar o acervo do MACS (Museu de Arte Contemporânea de Sorocaba).

Entre os meses de setembro e novembro, a Galeria Poente, galeria de arte contemporânea em São José dos Campos, recebeu a exposição ‘Esquadros Caídos na Esquina’, composta por 16 obras, que propõem uma retrospectiva da carreira do artista plástico. Nesta mostra foram apresentados alguns trabalhos da série ‘Caixas’, em que o artista utiliza textos manuscritos, objetos do cotidiano e colagens, montados em caixas de madeira.
A mostra também reuniu trabalhos da série de ‘Livros’, produzida no final de sua vida (entre 2012 e 2015), onde o artista constrói pequenos objetos que incorporam o formato de livro, concebidos partir de pedaços de móveis, trenas e lápis; assim como os livros são carregados de histórias, narrativas e memórias.

Prêmio Indústria Nacional Marcantonio Vilaça
Reconhecido no circuito da arte contemporânea, o prêmio já contemplou e foi um marco na carreira de mais de 30 artistas brasileiros. Uma iniciativa da indústria brasileira, é considerado uma das mais tradicionais premiações de arte do país e completa 15 anos em 2019.
A cada edição, o prêmio contempla cinco artistas, que, além de uma bolsa, têm sua produção acompanhada por um crítico ou curador de arte. Também são realizadas exposições itinerantes com obras dos artistas premiados, que percorrem capitais de diferentes regiões do país.